WASHINGTON REIS, CANDIDATO A VICE GOVERNADOR NA CHAPA DE CLÁUDIO CASTRO, É ALVO DA OPERAÇÃO ANÁFORA, DA POLÍCIA FEDERAL.

Brasil

A triste sina do Rio de Janeiro em conviver com políticos envolvidos em corrupção.

Parece que o Rio de Janeiro está fadado a lidar com lideranças envolvidas em corrupção, o Estado tem um passado delicado envolvendo seus ex governadores: Antony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral, Pezão e Wilson Witzel, todos já tiveram problemas com a justiça. Cabral encontra-se preso no Complexo Penitenciário de Bangu, Witzel sofreu impeachment, assumindo o governo seu vice, Cláudio Castro, atual governador, que até hoje não explicou porque entrou em um shopping para uma reunião com uma mochila vazia e saiu dessa mesma reunião com uma mochila cheia nas costas, imagens flagradas pelas câmeras de segurança do estabelecimento comercial. O que havia ali dentro que fazia tanto volume, Castro tentou explicar, mas não convenceu.
Essa semana uma bomba caiu na campanha de Cláudio Castro (PL), seu vice na chapa, Washington Reis (MDB), ex prefeito de Duque ďe Caxias foi alvo da operação Anáfora, deflagrada pela Polícia Federal. Na casa de Washington Reis foi encontrado um fuzil, a arma foi apreendida pelos agentes federais. Na residência do ex secretário de saúde, José Carlos de Oliveira, foi apreendido a quantia de R$ 700 mil reais, quase um milhão de reais dentro de casa. Em nota o ex secretário disse que nunca foi alvo de investigação quando esteve a frente da Secretaria de Saúde, mas não explicou a origem do dinheiro que estava dentro da sua casa.
Washington Reis também foi um dos alvos da operação, a força-tarefa da polícia Federal e da CGU (Controladoria Geral da União) investiga um suposto favorecimento na contratação de uma cooperativa de trabalho pela Secretaria de Saúde de Caxias. Agentes saíram para cumprir 27 mandatos de busca e apreensão, expedidos pela 6° Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro em diversos municípios do estado.
Também foi alvo da operação o conhecido empresário Mário Peixoto, denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) após a operação Favoritos, de maio de 2020. O empresário é apontado pela justiça como beneficiário no esquema de corrupção do governo Wilson Witzel – que sofreu um impeachment com pouco mais de um ano à frente do Palácio da Guanabara.
Nomes já conhecidos, histórias que se repetem, no meio da ganância política, fraudes em um setor delicado, “a saúde”. Às vítimas são os milhares de cidadãos que tem o sofrimento prolongado e suas vidas ceifadas como resultado da pilhagem sem pena e piedade sofrida pelo setor.