Casos de abusos sexual

Brasil

Nesta sexta-feira, Lorrane dos Santos, neta da ex-deputada, narrou que sofreu episódios de importunação sexual do pastor, mas não contou sobre os supostos abusos sexuais de Anderson do Carmo porque não se sentiu confortável na delegacia com quatro homens. Ela ainda narrou que uma vez o pastor tentou levá-la para um motel. Lorrane contou que a irmã Rafaela relatou que Anderson teria passado a mão em suas partes íntimas. A testemunha é filha de Simone dos Santos e André Luiz, também réus pela morte do pastor.
O Ministério Público mostrou um depoimento que Lorrane deu ao Conselho Tutelar em setembro de 2020, em que ela diz ser “mentira da mídia” que Anderson do Carmo abusou de alguém na casa: “ele sempre foi respeitoso e nunca soube de alguma exploração infantil. Ao ser questionada sobre o teor, ela afirmou não se recordar que havia prestado a oitiva, apesar do documento conter sua assinatura.

Na manhã deste sábado, Ângelo Máximo, que tem classificado a tese da defesa de que o pastor Anderosn cometeria abusos sexuais como “absurda”, disse que o depoimento prestado por Lorrane fez a tese ser “jogada por terra”.
— O homicídio do pastor aconteceu no dia 16 de junho de 2019, a Lorrane diz que os fatos do pastor dar um tapinha na nádega e abraçar por trás passou a entender ser abuso após a entrada no processo da dra. Janira que explicou a ela que aquilo ali eram abusos. Ou seja, o crime não aconteceu por esses fatos, porque os fatos são muito anterior, e o crime aconteceu sim por poder e dinheiro como os senhores puderam se depreenderem ontem do depoimento, mais uma vez, da Lorrane, em que ela visa muito dinheiro, a ganância, a ponto de falar com a mãe que a avó era bandida, que a avó participava de corrupção, coisa do tipo que, em tese, está inclusive nas mensagens de perícia telefônica dela. Então a defesa acredita ser a tese defensiva totalmente vazia caso venham a manter (a tese) o estupro hoje no plenário.

Fonte: Jornal Extra