OS ESTRAGOS DE UMA COMEMORAÇÃO. O BONDE DO FLAMENGO PASSA E DEIXA UM RASTRO DE DESTRUIÇÃO NO CENTRO DO RIO.

Esportes

Até que ponto vai o direito de uma pessoa? Viver em sociedade seria aprender a conviver com limites? E quando nos negamos a aceitar que há um limite e ao ultrapassa-lo, estaremos invadindo o direito do outro?
O que às autoridades poderiam fazer para impor limites ao cidadão?


O rastro de destruição deixado pela festa da torcida do Flamengo foi bem grande neste último domingo.
Vários tumultos ocorreram em diversos pontos da Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro do Rio, por onde passou o trio elétrico rubro-negro que levava os jogadores.
A loja Ponto Frio, as Lojas Americanas e diversas outras lojas foram saqueadas por bandidos que estavam na torcida. Uma banca de jornal foi danificada devido o excesso de pessoas que subiram nela para avistar melhor os jogadores. A dona da banca relatou o prejuízo:
“Eles quebraram a minha banca toda. Ainda afetou toda estrutura com o peso de tanta gente em cima, dificultando a abertura das portas.”


A CCR Barcas também denunciou que três embarcações foram vandalizadas pelos torcedores do Flamengo. Assentos, sinalizações, sistema de ar danificados.
Em eventos desse porte onde a estimativa foi de 2 milhões de pessoas participando, faz-se necessário uma maior organização do poder público. É claro que muitos infiltrados aproveitaram para praticar seus delitos, mas um pouco de educação, não faz mal a ninguém.

Reportagem: Marcelo Rodrigues
Diretor Geral: Pedro Teixeira