Na primeira sentença, a condenação foi a 51 anos e nove meses de prisão pelos crimes, em relação a cinco vítimas, de violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável, ocorridos entre 2010 e 2016. O médium e seu filho Sandro Teixeira de Oliveira foram absolvidos dos crimes de corrupção de testemunha e de coação no curso do processo
Já a segunda sentença foi de 16 anos e dez meses de reclusão pelos mesmos crimes, relacionados a outras três vítimas, de 2011 a 2013. Apesar da condenação, Faria foi absolvido em relação a outras três vítimas e foi reconhecida a extinção da punibilidade pela prescrição em relação a uma vítima.
Por fim, o médium foi condenado a 41 anos e quatro meses de prisão, em relação também a violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável. Desta vez, o processo envolvia cinco vítimas, em episódios ocorridos entre 2010 e 2015.
João de Deus também foi condenado nas três ações penais a pagar indenizações por danos morais às vítimas em valores de até R$ 100 mil e segue em prisão domiciliar determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), em substituição à prisão preventiva decretada pelo juízo da comarca de Abadiânia.
Relembre o caso
João Teixeira de Faria teve prisão preventiva decretada em dezembro de 2018 e preso dois dias depois. Uma semana antes, as denúncias contra ele, envolvendo os crimes de natureza sexual, foram veiculadas em um programa de televisão. Depois de o material ter ido ao ar, outras vítimas procuraram a polícia e o Ministério Público para prestar queixas contra ele.
Há, em tramitação, mais sete ações penais da mesma natureza contra ele, em fase de alegações finais. Segundo o juiz Marcos Boechat Lopes Filho, todas devem ser julgadas até março do ano que vem.
Fonte: CNNBRASIL