Condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro, o atacante Robinho segue sem cumprir pena no Brasil, cogita voltar a jogar futebol e já teve até clubes interessados, casos da Portuguesa Santista e do Brasiliense. No UOL News Esporte, Milly Lacombe repudia a ideia e vê o caso como um símbolo de como a sociedade lida com crimes cometidos contra mulheres…
“O Robinho é condenado por estupro, não cumpriu a pena, está querendo voltar a jogar bola. Não dá, tem um dilema ético e moral aí que é imperativo, não é possível. Ele precisa cumprir a pena, precisa passar por um processo de revisitar o crime e aí sim a gente pode começar a falar em reinserir o cara na sociedade, onde quer que seja. Eu acredito que todo mundo possa voltar, possa cumprir pena e se corrigir, mas para isso é preciso primeiro encarar a situação, o crime, cumprir a pena e aí sim depois reinserir o cara na sociedade”. “São notícias tristes, é um reflexo do que a gente vê na sociedade, passamos por isso, mas tem também esse ‘não é nada, não pega nada’. Gente, havia time…
“Primeiro de tudo, o Corinthians não é transparente, não só com a imprensa, mas com a sua torcida, na nota oficial não dá detalhes, não dá porcentagem de quem ficou com o que, qual jogador vai ficar, se vai ter porcentagem na venda, se vai ficar com ele, se não vai”, afirma Lavieri. “Faltou acima de tudo para o Corinthians neste caso transparência, já tem faltado há um tempo e uma tecla que eu bato há muito tempo é que o pacote Yuri Alberto é muito caro para um time que está longe de suas melhores condições financeiras”…
Fonte: UOL