Ministros condenam ataques terroristas ao Supremo e defendem democracia

Política

Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes se manifestaram após lançamento, pelo STF, de campanha que exalta a ‘democracia inabalada’ após atos golpistas em Brasília.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) usaram suas redes sociais nesta terça-feira (17) para defender a democracia contra os ataques terroristas de invasão dos Três Poderes registrados em 8 de janeiro.

Alexandre de Moraes postou:
“O STF foi danificado por terroristas. Mas as Instituições não são feitas só de tijolos, são feitas de pessoas, coragem e determinação. Vamos reconstruir as estruturas e mostrar que a CF [Constituição Federal] e a Democracia seguem mais fortes do que nunca.”
Luís Roberto Barroso declarou:
“Prédios podem ser destruídos. A democracia é invencível. Ela representa o esforço da humanidade para que todos sejam livres e iguais. A história mostra que tiranos, terroristas e outros delinquentes não podem derrotá-la. A violência nunca é o caminho.”
Gilmar Mendes escreveu:
“Neste momento, dezenas de pessoas trabalham para reerguer o plenário do Supremo Tribunal Federal. Foram severos os danos ao patrimônio público, mas o trabalho do STF em defesa da Constituição nunca foi abalado.”
Os ministros se manifestaram após uma campanha lançada pelo Supremo com uma série de vídeos institucionais em resposta aos atos de vandalismo e terrorismo que depredaram a sede do tribunal e dos outros poderes da República.
Intitulada “Democracia inabalada”, a campanha afirma que o patrimônio físico do Supremo foi depredado, mas a defesa da Constituição segue inabalada (veja um dos vídeos acima).

Segundo o STF, o material será exibido a partir desta terça, e até o próximo dia 1º, na TV Justiça e nas redes sociais do tribunal.
“[…] com o objetivo de chamar a atenção para o lamentável episódio, para que ele nunca seja esquecido e nem se repita, e destacar que a democracia e a Suprema Corte saem fortalecidas desses acontecimentos”, diz o material divulgado pela Corte.

Fonte: G1