Preço do diesel A foi passou de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro.
O diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras fica 8,9% mais barato, em média, a partir desta sexta-feira (8). Segundo a estatal, o valor do litro do combustível passou de R$ 4,50 para R$ 4,10.
O anúncio foi feito um dia após consultorias avaliarem que o preço cobrado pela Petrobras pelo litro do diesel estaria R$ 0,76 acima das cotações internacionais.
“Essa redução tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”, destacou a Petrobras em comunicado enviado à imprensa ao anunciar a redução.
Evolução do preço dos combustíveis nas refinarias
Valor médio (em reais) do litro vendido às distribuidoras.
A petroleira destacou, ainda, que “considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba”.
Nas bombas, o litro do diesel foi vendido, em média, a R$ 6,29 na semana passada, segundo dados divulgados na última sexta-feira (6) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A redução dos preços cobrados pela Petrobras, no entanto, podem demorar a chegar ao consumidor final, já que os postos têm liberdade para fixar o valor cobrado.
Histórico de reajustes
O preço do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras não era reajustado desde 7 de dezembro do ano passado, quando foi reduzido de R$ 4,89 para R$ 4,49, uma redução de 8,2%, o que correspondia a R$ 0,40.
No mesmo dia, o preço médio do litro da gasolina também havia sido reduzido de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou 6,1%. Todavia, novo reajuste foi aplicado pela Petrobras no dia 25 de janeiro, desta vez aumentando em 7,26% o valor do litro, que passou de R$ 3,08 para R$ 3,31, uma alta de R$ 0,23.
Fonte: F1