Os confrontos na Terra Santa, a solidariedade para com os afetados pelo terremoto na Síria e na Turquia, um pensamento à população ucraniana e, por fim, a escalada da violência em Burkina Faso.
São muitas as regiões do mundo que preocupam o Papa. Ao final do Angelus dominical, Francisco citou a incursão israelense em Nablus, na Cisjordânia, desencadeada após a morte de um soldado israelense. Onze palestinos morreram.
“Ainda chegam notícias dolorosas da Terra Santa. Tantas pessoas mortas, também crianças. Como parar essa espiral de violência? Renovo meu apelo para que o diálogo prevaleça sobre o ódio e a vingança e rogo a Deus pelos palestinos e israelenses para que encontrem o caminho da fraternidade e da paz com a ajuda da comunidade internacional.”
Francisco diz estar preocupado com a situação em Burkina Faso, onde ações terroristas não dão trégua. Nos últimos dias, um ataque reivindicado pelo ISIS causou a morte de cerca de 50 soldados. Como resposta do governo, 160 terroristas teriam morrido:
“Convido-os a rezar pela população desse querido país para que a violência sofrida não os faça perder a fé no caminho da democracia, da justiça e da paz.”
“E não esqueçamos a tragédia da guerra na Ucrânia, completou-se um ano de guerra. E não esqueçamos a dor do povo sírio e turco pelo terremoto”, acrescentou.
Por fim, Francisco recordou o 50º aniversário da fundação da Associação Italiana de Doação de Órgãos, Tecidos e Células. E em particular, saudou um grupo por ocasião do Dia das Doenças Raras (celebrado em 28 de fevereiro), das quais padecem 300 milhões de pessoas em todo o mundo.
“Renovo o meu encorajamento às Associações dos doentes e aos familiares; não falte, especialmente às crianças, a nossa proximidade, para fazê-las sentir o amor e a ternura de Deus.”
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