É assim, caros do Vatican News, que Jesus nos ensinou a rezar, oferecendo-nos a oração do Pai-Nosso. Não são necessárias muitas palavras, explica o Papa Francisco o Evangelho de hoje, mas o que conta é a intenção:
“O cristão não é alguém que se compromete a ser mais bondoso que os outros: sabe que é pecador como todos. O cristão é simplesmente uma pessoa que para diante da nova Sarça Ardente, da revelação de um Deus que não inclui o enigma de um nome impronunciável, mas que pede aos seus filhos que o invoquem com o nome de “Pai”, que se deixem renovar pelo seu poder e que reflitam um raio da sua bondade para este mundo tão sedento de bem, à espera de boas novas.
Eis portanto como Jesus introduz o ensinamento da oração do “Pai-Nosso”. Ele o faz afastando-se de dois grupos do seu tempo. Antes de tudo os hipócritas: há pessoas capazes de tecer orações ateias, sem Deus e fazem-no para serem admirados pelos homens. Depois, Jesus distancia-se da oração dos pagãos, ‘que usam de vãs repetições porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos’. Ao contrário — diz Jesus —, quando rezar, dirija-se a Deus como um filho ao seu pai, o qual sabe do que precisa ainda antes que você peça.” (Audiência Geral de 2 de janeiro de 2019)
.
.