BEBÊ QUE TEVE PARTE DO DEDO AMPUTADO TERÁ QUE PASSAR POR NOVA CIRURGIA NO RIO

Brasil

A família da pequena Lara, de 1 ano e oito meses, disse nesta sexta-feira (14), que a bebê terá que passar por uma nova cirurgia no dedo que foi amputado. Lara precisou amputar parte do dedo mindinho por causa de um erro na hora de retirar uma atadura, onde estava um acesso venoso.

Uma técnica de enfermagem que realizou o procedimento acabou cortando o dedo da criança. A situação ocorreu no Pronto-Socorro de São Gonçalo, na Região Metropolitana, onde Lara ficou internada para tratar de uma picada de inseto na testa.

De acordo com Adriana Santos, avó de Lara, durante uma consulta para fazer o curativo na ferida, foi constatado que parte do osso amputado estaria cicatrizando para fora do dedo, o que poderia expor a criança a futuras infecções.

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de São Gonçalo esclarece que a paciente segue sendo assistida ambulatorialmente, por equipe multidisciplinar, e que está recebendo toda a assistência. A Secretaria de Saúde descarta que tenha ocorrido erro médico e segue dando assistência à paciente.

Em nota, a direção do Hospital Estadual Alberto Torres informou que a paciente passou por consulta nesta sexta-feira (14) na unidade e foi identificada a necessidade de um procedimento reparador, que será realizado por especialistas do HEAT.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) esclarece que o problema que levou à amputação de parte do dedo da paciente não ocorreu em unidade da rede estadual de saúde. A SES-RJ e a direção do HEAT seguirão dando assistência à paciente e seus familiares.

Lara teve parte do dedo mindinho amputado no dia 14 de março, quando uma técnica de enfermagem foi retirar as ataduras da criança com uma tesoura, mas, ao rasgar o curativo, cortou parte do dedo da bebê. Sua mãe notou o sangramento, mas não percebeu a gravidade do caso. A menina foi levada às pressas ao centro cirúrgico do hospital, de onde saiu com a ponta do dedo amputada. Só a partir desse momento que a família soube do incidente.

A família registrou a queixa na 72ª DP (São Gonçalo), que investiga o caso.