Na coletiva de imprensa no avião de volta a Roma, Francisco falou de inúmeros temas: paz, JMJ e, inclusive, sobre sua saúde.

Igreja

A primeira pergunta é sempre sobre o país visitado. O Pontífice recordou suas antigas relações com os húngaros, no tempo em que ainda vivia em Buenos Aires e, em tom bem humorado, falou que a língua só se fala no paraíso, pois é necessário uma eternidade para aprendê-la.

De modo especial, o Papa confirmou que a Santa Sé trabalhará para que as crianças ucranianas levadas à Rússia voltem para casa:

“É importante, a Santa Sé está disposta a fazê-lo porque é justo, é uma coisa justa e nós devemos ajudar, para que isto não seja um ‘casus belli’, mas um caso humano. É um problema de humanidade.”

O Pontífice revelou ainda que uma missão de paz na Ucrânia “está em andamento agora”, mas ainda não é pública.

Outro tema foi a restituição de fragmentos do Partenon à Grécia, e Francisco faz votos de que esta prática se torne cada vez mais comum, quando possível. “É o sétimo mandamento: se você roubou, deve devolver.”

Enfim, a saúde do Papa: no episódio em que foi internado, o Pontífice revelou que não perdeu os sentidos, mas teve febre alta e seu médico decidiu levá-lo ao hospital.

Sobre a viagem a Lisboa para a JMJ em agosto, o Pontífice está confiante: “Eu vou, eu vou. Espero conseguir, vocês veem que não é a mesma coisa de dois anos atrás, com o bastão agora está melhor e por enquanto a viagem não está cancelada”.
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