“NÃO HÁ, EM PRIMEIRA ANÁLISE, INDÍCIO SUFICIENTE DE PRÁTICA DE CRIME”, DIZ POLÍCIA SOBRE MORTE DE BOMBEIRA EM BANGU

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Após perícia e depoimento do policial militar Luiz Felipe Perozini, na manhã de segunda-feira, a Polícia Civil afirma, em nota, que “não houve, em primeira análise, indício suficiente de prática de crime” sobre a morte da bombeiro Dayana Brasil Tenório. Felipe foi ouvido como testemunha por quatro horas na Delegacia de Homicídios, na Barra.

No depoimento prestado à polícia, Felipe explicou que estava dormindo no sofá quando Dayana o acordou para conversar sobre o relacionamento, o que gerou um “desentendimento entre o casal”. Durante a discussão, narrou Felipe, a bombeiro teria pegado a arma de fogo dele, apoiada no sofá, e isso teria iniciado uma luta corporal pela posse da arma, que terminou em um disparo. A bala, de acordo com ele, o atingiu de raspão e alcançou o rosto de Dayanna, que morreu.

A Polícia Civil reforça que amigos e parentes de Dayana foram ouvidos na 34ª e “informaram não ter conhecimento de prática de violência doméstica entre o casal”, assim como não há registro de ocorrência ou evidência de que Dayana tenha sofrido algum tipo de agressão física por Felipe.

De acordo com a Polícia, Felipe foi quem acionou os vizinhos e a Polícia Militar para prestar socorro. Os telefones celulares do casal e a arma de fogo dele foram apreendidos pela Delegacia de Homicídios.

A nota também explica que um inquérito foi instaurado para “apurar profundamente todas as circunstâncias da morte” e que “novos depoimentos de testemunhas serão realizados, bem como coletas de documentos e demais laudos periciais, visando à reunião de elementos suficientes para se chegar a uma conclusão final sobre a definição jurídica do óbito de Dayana