Rita Lee está sendo velada hoje no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo. A escolha não é a toa: a cantora tinha uma ligação de infância com o local.
“Ela vinha aqui nos anos 1950 com a mãe. Quando reabriu, ela disse que queria voltar aqui no Planetário, mas não conseguimos trazer. Mas voltamos para o planetário hoje”, disse Guilherme Samora, amigo e autor da biografia de Rita Lee. O espaço reabriu em 2021, após três anos fechado.
Em sua autobiografia, a cantora conta que iria semanalmente ao Planetário e descreve a sua ligação com vários pontos turísticos da cidade de São Paulo.
O planetário do Ibirapuera era o must semanal, e depois da sessão, uma banana-split na lanchonete ao lado. Conhecia Sampa de ponta a ponta, do Museu do Ipiranga à Galeria Metrópole, da Augusta a Interlagos, do Bixiga à praça da Sé
Rita Lee em ‘Rita Lee – Uma Autobiografia’ (2016).
Uma projeção do céu na data de nascimento de Rita Lee será feita no teto do Planetário no momento da cerimônia íntima para a família. O velório da cantora está sendo aberto ao público. Depois, como desejava, Rita será cremada.
Samora defendeu hoje o batismo de uma avenida em São Paulo com o nome da cantora, que morreu na segunda-feira (8) aos 75 anos, citando a própria Avenida Paulista. Ele conta que Rita se perguntava se receberia alguma homenagem do tipo.
“Não tem nada mais São Paulo que a Rita. Agora, eu queria que agora tivesse a Avenida Paulista Rita Lee. É o mínimo que ela merece nessa cidade”, disse Samora, durante o velório da artista, que acontece na manhã de hoje no Planetário do Parque Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo.
Fonte: UOL.