Discurso do treinador após a eliminação para o Athletico-PR foi para incentivar o elenco visando o restante da temporada
Engana-se quem pensa que houve “caça às bruxas” por parte da diretoria ou comissão técnica do Botafogo após a eliminação na Copa do Brasil nos pênaltis para o Athletico-PR, na última quarta-feira. Pelo contrário: o pós-jogo foi marcado por declarações de apoio de Luís Castro ainda no vestiário do Nilton Santos.
O treinador abraçou o elenco, puxou a palavra e fez um discurso na “rodinha” dos jogadores no vestiário. Entre as afirmações, o português ressaltou o sentimento de “família”, expressão que ele comumente utiliza desde que chegou ao clube para falar sobre união, e elogiou a atuação em casa, apesar da eliminação.
Luís falou que estava orgulhoso do esforço e dedicação de cada um. Para o treinador, um time vencedor não se constrói do dia para a noite e precisa seguir em frente, sem lamentar pelo restante da temporada. O Alvinegro é líder do Brasileirão e do Grupo A da Copa Sul-Americana.
Internamente, a atitude de Luís Castro foi vista positivamente por membros da diretoria. André Mazzuco, diretor de futebol do Botafogo, também foi uma das pessoas que falou na roda do elenco e reafirmou o mesmo discurso.
A palavra não ficou apenas com o estafe. Mesmo com alguns estando abalados, jogadores também puxaram o discurso. Marçal, capitão do time, e Victor Cuesta, visto como uma figura de liderança, falaram. Entre eles, algo em comum: ressaltar a dor da eliminação e elogiar as atitudes de Tiquinho Soares e Tchê Tchê.
O atacante e o meio-campista perderam os dois pênaltis do Botafogo na disputa na marca da cal. Houve discursos para que os dois “levantassem as cabeças” para o restante da temporada
Fonte: Ge