Manchester City x Inter de Milão na final da Champions League.

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Decisão em Istambul é a segunda em três anos do time de Guardiola, que busca o título inédito contra a equipe italiana, tricampeã europeia e de volta à final após 13 temporadas

De um lado, o projeto bilionário que já ganhou quase tudo mas ainda busca a taça mais cobiçada, contra um rival que tem muito mais história só que andava afastado das grandes decisões. Manchester City e Internazionale de Milão fazem neste sábado, em Istambul, uma final de Champions League que opõe o favoritismo do time inglês dirigido por Pep Guardiola e a tradição da equipe italiana, dona de três títulos europeus, o último deles há 13 anos.

Do lado inglês, a grande preocupação na véspera da decisão era afastar a imagem de grande favorito. Difícil, principalmente quando se trata de um time que já conquistou o Campeonato Inglês e a Copa da Inglaterra. Se vencer a Champions, será apenas o oitavo time europeu a conquistar a Tríplice Coroa (título europeu, liga e copa nacionais).

Campeão europeu duas vezes com o Barcelona (2008/09 e 2010/11), Guardiola sabe que favoritismo não ganha jogo. Entre aquelas duas conquistas, no auge do “tiki taka”, o treinador espanhol viu o Barça parar na semifinal justamente contra a Inter de Milão, que levantou naquela temporada sua última Champions, dirigida na época pelo português José Mourinho.

No fim das contas, é uma partida de futebol. O time que for melhor vai ganhar.

  • Se olhar a história, a Inter é maior que nós. Mas isso não é importante. O que importa é amanhã (sábado) ter a melhor performance possível. É isso que fará a diferença – afirmou Guardiola.

O favoritismo do City foi assunto também na entrevista coletiva do técnico Simone Inzaghi, que pediu aos seus jogadores “coração e mente” para superar o campeão inglês.

  • É normal o Manchester City ser favorito, é o melhor time do mundo e já o demonstrou. Também fizemos uma campanha fantástica. Queremos fazer história. Depois de 13 anos estamos na final e queremos aproveitar a oportunidade. Vamos precisar de muito coração e muita mente – afirmou.

Fonte: Ge