Os 3 Padres a bordo do RMS Titanic que recusaram lugares nos botes salva-vidas, optando por dar suas vidas ministrando confissões e absolvições aos passageiros.
Eram: Pe. Thomas Byles (42 anos), da Inglaterra, Pe. Josef Benedikt Peruschitz (41 anos) da Baviera, e Pe. Juozas Montvila (27 anos) da Lituânia. Todos morreram no navio e nenhum dos corpos foram recuperados.
Em um site dedicado a Pe. Thomas Byles, sobreviventes explicaram suas experiências com o Padre no navio. O Papa São Pio X até descreveu depois em um momento o Pe. Byles como um “mártir” da fé Católica.
Aqui está o relato de uma sobrevivente sobre quando o navio afundou:
“Quando ocorreu o choque, fomos atirados para fora das beliches… Ligeiramente nos vestimos, nos preparamos para descobrir o que havia acontecido. Vimos antes de nós, descendo o corredor, com a mão levantada, Padre Byles. Nós o conhecemos porque ele nos visitou várias vezes a bordo e celebrou missa para nós naquela mesma manhã.
‘Fiquem calmos, meu bom povo’, disse ele, e então saiu correndo pela terceira classe dando absolvição e bênçãos…
Alguns de nós ficamos muito alterados, e então o padre levantou novamente a mão e imediatamente todos se acalmaram mais uma vez. Os passageiros ficaram imediatamente impressionados com o autocontrole absoluto do Padre.
Ele começou a recitação do rosário. As orações de todos, independentemente do credo, foram misturadas e todas as respostas, ‘Santa Maria’, foram altas e fortes”.
(Helen Mary Mocklare, passageira da terceira classe do RMS Titanic )
Aqui está outro testemunho:
“Quando toda a agitação se tornou amedrontadora, todos os católicos a bordo desejaram a assistência dos Padres com maior fervor. Os Padres reanimaram os condenados à morte para dizerem atos de contrição e se prepararem para encontrar a face de Deus.
Eles conduziram o rosário e os outros respondiam. O som da oração irritou alguns passageiros e alguns incrédulos ridicularizaram aqueles que rezavam e começaram a dançar ao redor deles.
Dois Padres empenharam-se continuamente na absolvição geral dos que estavam para morrer. Aqueles que entraram nos botes salva-vidas foram consolados com palavras comoventes.
Algumas mulheres recusaram-se a separar-se dos maridos, preferindo morrer com eles. Finalmente, quando não havia mais mulheres por perto, alguns homens foram autorizados a entrar nos barcos. Foi oferecido ao Padre Peruschitz um lugar, mas ele recusou“.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos!
São João 15, 13 +