Políticas públicas, como os programas Tarifa Zero, moeda social Mumbuca e Passaporte Universitário, impulsionam aumento de quase 70 mil pessoas em 12 anos
As políticas públicas de Maricá, como o transporte público com Tarifa Zero, o programa Renda Básica da Cidadania (RBC) pagos em moeda social Mumbuca, o Passaporte Universitário que garante bolsa integral aos moradores da cidade, o moderno Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, são alguns exemplos de iniciativas que impulsionaram o aumento populacional do município. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28/06) que a população de Maricá chegou a 197.300 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 54,87% em comparação com o Censo de 2010, que era de 127.461 habitantes.
No estado do Rio de Janeiro, a população é de 16.054.524, o que representa um aumento de 0,4% quando comparado ao Censo anterior. No ranking de população dos municípios, Maricá está na 15ª colocação no Estado, na 74ª colocação na região Sudeste e na 154ª colocação no Brasil. O prefeito Fabiano Horta destaca que esses números mostram que Maricá superou o conceito de cidade dormitório e hoje as pessoas encontram no município oportunidades de trabalho, moradia e contam com políticas de proteção social.
“O sucesso das nossas políticas permitiu que a cidade continuasse com essa população crescendo com a Tarifa Zero, com uma rede de proteção social muito forte com o RBC onde mais de 42 mil pessoas recebem 200 mumbucas por mês para utilizar no comércio local. O Passaporte Universitário garante que o filho do trabalhador faça uma faculdade com o curso pago integralmente pela prefeitura, o Hospital Dr. Ernesto Che Guevara inaugurado na pandemia e que se tornou referência em cirurgias. Essas iniciativas fazem com que moradores de outras cidades enxerguem Maricá como local que protege a família e que gera oportunidades”, declarou Fabiano.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2022 colocaram Maricá entre as cidades com mais de 150 mil habitantes no Brasil e que teve a maior variação relativa de emprego formal de carteira assinada. “Hoje tem exemplos de pessoas que não moram em Maricá e vem trabalhar aqui. Isso também aumenta os desafios por políticas públicas porque essas pessoas que vem para cá e não são moradoras e acabam impactando na busca por serviços do município”, acrescenta o prefeito.
Igor Sardinha, secretário de Desenvolvimento Econômico, ressaltou que o município planeja o futuro com programas de estímulo à economia local e a proteção econômica, como o Programa de Proteção ao Trabalhador (PPT), iniciativa formaliza, protege, garante direitos ao trabalhador informal, e o Fomenta Maricá que traz linhas de crédito para trabalhadores informais e empresários.
“O PPT é um instrumento de aumento na demanda por serviços na cidade, na economia, nos serviços de comércio e aquece a economia local. O Fomenta Maricá garante crédito ao pipoqueiro que quer reformar sua carrocinha até o empresário industrial que quer montar uma unidade no município. Estamos ofertando outros caminhos para que melhore os ambientes de negócios na cidade”, afirmou.
O secretário também destacou a criação de arranjos produtivos locais, como os ônibus não poluentes, encomenda tecnológica que a Prefeitura fez a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com o ônibus híbrido elétrico movido a hidrogênio, onde o objetivo é descarbonizar a frota municipal da Empresa Pública de Transportes (EPT) e criar empregos com a instalação de uma unidade no município para linha de montagem desses veículos.
“Maricá utiliza de um recurso dos royalties que vem de uma matriz poluente para construir uma economia de futuro verde. Também precisamos destacar os recursos do Fundo Soberano, que hoje já ultrapassa R$ 1,5 bilhão, onde o município faz esse colchão de segurança para que gerações futuras também tenham a oportunidade de usufruir de políticas que continuarão sendo sustentadas por esses recursos que hoje o município poupa”, completou.
Fonte: Prefeitura de Maricá