A sargento do exército Stephanie da Silva Magalhães, natural do Rio de Janeiro, foi morta a tiros por um colega duranta uma festa julina organizada pelo Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia, em Minas Gerais. O sargento Isaque Frederico Silva Ferreira foi o autor dos disparos e também foi morto a tiros por um policial penal que tinha a intenção de fazê-lo parar de atirar na vítima.
O namorado da militar também foi alvo de tiros disparados pelo assassino. Segundo fontes ouvidas pela CNN, ele era casado e tinha um “amor platônico” por Stephanie que nunca foi correspondido. O crime teria sido motivado por ciúme.
“Estávamos na festa, eu encontrei com ela saindo das barracas de comida, ela me abraçou me entregou o hot-dog dela para pegar minha filha no colo. Assim que ela pegou minha filha o Isaque já encostou do meu lado e efetuou o primeiro disparo. Ficou oscilando os disparos entre ela e o namorado que estava ao lado. Ela caiu e ele deu mais dois tiros nela já no chão”, diz fonte.
Vendo que Isaque disparava contra o casal, um policial penal resolveu atirar contra ele para cessar os tiros. Segundo o Departamento Penitenciário de Minas Gerais o militar que matou o sargento estava de folga.
O Comando Militar do Planalto (CMP), em nota informou que, além do namorado de Stephanie, outras duas pessoas ficaram feridas no tiroteio. Os “três feridos foram prontamente socorridos e encontram-se hospitalizados”. O órgão afirmou ainda a abertura de um inquérito policial militar e prometeu que os fatos serão apurados criteriosamente.
O 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Uberlândia, do qual faziam parte os soldados, expressou suas condolências aos familiares dos dois militares mortos e endossou o compromisso do CMP de mover um inquérito criterioso para apurar o crime.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), os corpos de Stephanie e Isaque foram encaminhados para o Posto Médico-Legal de Uberlândia.