A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) abriu um inquérito para apurar o desaparecimento de uma jovem grávida, depois de voltar de um encontro no Centro do Rio.
Emanuelle Timóteo, de 22 anos, saiu de casa no dia 15 de julho e a última vez que entrou em contato com a família foi no dia seguinte. Desde então, ela não foi mais vista.
Além de estar grávida, ela é mãe de outras três crianças: de 5, 3 e 2 anos.
Emanuelle nasceu e foi criada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, mas atualmente mora na Favela do Mandela, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
De acordo com familiares, Emanuelle e o homem com quem ele se encontrou teriam embarcado em um trem na Central do Brasil em direção a São Cristóvão. A jovem, então, seguiu viagem até Manguinhos e chegou a enviar para a mãe uma foto feita de dentro de uma das composições do trem da Supervia.
A costureira Nicolle Timóteo, de 23 anos, disse que a última mensagem da irmã foi para a mãe, dizendo que estava chegando em casa. Mas pouco depois, segundo Nicolle, ela mandou outra mensagem dizendo que estava presa em um lugar e não conseguia sair.
“Eu acho muito estranho o sumiço dela, porque ela nunca fez isso de sumir e deixar as crianças”, disse Nicolle.
Após o sumiço, Nicolle disse que a família recebeu um áudio de um homem próximo, que chegou a passar alguns dias na casa da mãe da jovem, dizendo que matou Emanuelle.
Ele seria usuário e, ao saber dessa informação, a mãe pediu que ele deixasse a casa.
Desde o desaparecimento, parentes e amigos procuraram pela grávida. Eles estiveram em hospitais e até no Instituto Médico-Legal (IML) em busca de informações.
Nesta sexta-feira (28), a família esteve no IML de Nova Iguaçu após receber uma ligação de alguém se identificando como policial para fazer o reconhecimento de um corpo.
A Polícia Civil, no entanto, disse que não pediu para a família ir até o IML.
Os parentes procuraram pela grávida em hospitais e no Instituto Médico Legal (IML), mas ela ainda não foi encontrada.