Operação com meia caminha bem, e partes estão otimistas com acerto. Ele está livre no mercado desde julho, quando se despediu do Olympique de Marselha
Horas depois de o diretor esportivo Paulo Bracks revelar que o Vasco tinha negociação avançada com um camisa 10 de peso, o ge descobriu que o nome em questão é o francês Dimitri Payet, de 36 anos, sem clube desde que deixou o Olympique de Marselha, em julho. Ele está adiantado para defender o cruz-maltino, que terá um astro que coleciona gols, polêmicas e uma trajetória de vida bastante interessante.
Da loja de roupas aos gramados
Apesar da nacionalidade francesa, Payet nasceu em Saint-Pierre, na Ilha de Reunião, território ultramarino francês na África, perto de Madagascar e das Ilhas Maurício. Logo cedo chamou a atenção pela habilidade com a bola e atuou por clubes locais. Não demorou para o Le Havre contratá-lo – e dispensá-lo- e, depois, o Nantes dar oportunidade, onde sua carreira parecia que ia decolar.
O problema é que o meia quase abriu mão do sonho de ser jogador por causa do baixo salário. Ainda no time B do Nantes, ele passou a receber bonificações de um jogador amador, que mal dava para se sustentar. Para completar renda, Payet passou a trabalhar como vendedor de uma loja de roupas.
Durante este período, a ideia de Payet era juntar dinheiro para voltar a Ilha da Reunião e abandonar o futebol. Até que seu desempenho no Nantes o levou para a equipe principal, seu salário subiu e a carreira começou a engrenar. Passou por Saint-Ettiéne, Lille e Marseille, onde deixou de ser apenas uma promessa para ter status de craque.
Payet no Vasco: conheça o francês que já trabalhou em loja de roupas e foi comparado a Zidane
Operação com meia caminha bem, e partes estão otimistas com acerto. Ele está livre no mercado desde julho, quando se despediu do Olympique de Marselha
Horas depois de o diretor esportivo Paulo Bracks revelar que o Vasco tinha negociação avançada com um camisa 10 de peso, o ge descobriu que o nome em questão é o francês Dimitri Payet, de 36 anos, sem clube desde que deixou o Olympique de Marselha, em julho. Ele está adiantado para defender o cruz-maltino, que terá um astro que coleciona gols, polêmicas e uma trajetória de vida bastante interessante.
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França vence Romênia na abertura da Eurocopa com golaço de Payet
Da loja de roupas aos gramados
Apesar da nacionalidade francesa, Payet nasceu em Saint-Pierre, na Ilha de Reunião, território ultramarino francês na África, perto de Madagascar e das Ilhas Maurício. Logo cedo chamou a atenção pela habilidade com a bola e atuou por clubes locais. Não demorou para o Le Havre contratá-lo – e dispensá-lo- e, depois, o Nantes dar oportunidade, onde sua carreira parecia que ia decolar.
O problema é que o meia quase abriu mão do sonho de ser jogador por causa do baixo salário. Ainda no time B do Nantes, ele passou a receber bonificações de um jogador amador, que mal dava para se sustentar. Para completar renda, Payet passou a trabalhar como vendedor de uma loja de roupas.
Payet, em 2006, como vendedor numa loja de roupas — Foto: Reprodução
Payet, em 2006, como vendedor numa loja de roupas.
Durante este período, a ideia de Payet era juntar dinheiro para voltar a Ilha da Reunião e abandonar o futebol. Até que seu desempenho no Nantes o levou para a equipe principal, seu salário subiu e a carreira começou a engrenar. Passou por Saint-Ettiéne, Lille e Marseille, onde deixou de ser apenas uma promessa para ter status de craque.
Tanto que foi vendido para o West Ham, da Inglaterra, por 15 milhões de euros. A primeira temporada na Premier League foi de muito destaque. Em 38 jogos pelo time inglês, em 2015/16, foram 26 participações em gols – 12 bolas na rede e 14 assistências. Lá acumulou gols e (muitas) polêmicas antes de voltar para o Olympique de Marseille, onde é ídolo.
Somando as duas passagens do meia pela equipe francesa, Payet acumulou 326 partidas, 78 gols e 95 assistências. Ele deixou o clube em julho deste ano, após não renovar o contrato. Em sua despedida, se emocionou e disse que não aceitou o cargo oferecido pela comissão técnica porque ainda queria seguir a carreira como atleta.
Recusado pela segundona e “melhor que Zidane”
Antes de brilhar pelo Olympique de Marseille, Payet chegou a ser recusado por times da segunda divisão da França. Aos 16 anos, foi dispensado do Le Havre por ser “muito pequeno, pouco habilidoso para a segunda divisão francesa e desmotivado”. Isso quase o fez recusar o Nantes, clube que defenderia anos depois.
- Nem sequer queria ouvir de me falarem para voltar à França. Fiquei bastante traumatizado com o fato de, depois de quatro anos no Le Havre, eles terem me dispensado. Argumentei sobre isso com meu pai, e ele insistiu para eu aceitar – afirmou ao jornal britânico Daily Mail.
Anos depois, saiu de um jogador recusado para ser comparado ao maior nome de seu país: Zinedine Zidane. Muito por causa do estilo de jogo, de domínio de bola e controle das ações no meio-campo. Claro, nem ele levava o tema a sério e ria das brincadeiras puxadas pelos torcedores
Polêmicas do craque envolvem até Neymar
Payet também é conhecido pelo seu temperamento complicado e já se envolveu em algumas polêmicas ao longo da carreira. Em 2016, após ser um dos grandes destaques da Euro, passou a ser cobiçado por gigantes europeus e tentou forçar sua saída do West Ham, que não o liberou.
A postura rígida da equipe inglesa de não abrir mão do francês gerou uma crise dentro do elenco, a ponto de o então técnico Slaven Bilic parar de escalá-lo. Isso o tornou alvo da torcida, que realizou diversos protestos contra sua atitude. Após meses de trocas de farpas entre o jogador e a diretoria, ele foi comprado pelo Olympique de Marselha por 25 milhões de libras (R$ 98 milhões).
A situação ficou tão insustentável que o West Ham precisou trocar às pressas o painel de seu estádio, retirando a imagem de Payet e colocando uma de Andy Carroll no lugar. De acordo com o clube londrino, havia o temor de que o local fosse depredado e vandalizado.
Na França, Neymar não escapou das alfinetas do astro. Na fatídica partida entre PSG e Olympique de Marselha, que o brasileiro afirmou ter sido chamado de “macaco” pelo zagueiro Álvaro González, Payet tomou as dores do companheiro e foi às redes sociais.
Numa publicação, ele postou uma montagem com Álvaro González segurando um cachorro com o rosto de Neymar
Fonte: Ge