Praxedes cobra pix após assistência para gol do meia: “Ele estava fingindo não entender”
O idioma ainda é uma barreira, mas não vem sendo determinante na adaptação do francês Payet no Vasco. Cada dia mais entrosado com os companheiros, o meia tem se mostrado comprometido em fazer sua história com o clube dar certo. Uma linha importante foi escrita na última quarta-feira, quando marcou seu primeiro gol, justamente em São Januário, decidindo a vitória por 1 a 0 sobre o Fortaleza.
A cena que se formou após o gol chamou atenção. Payet correu em direção a Alex Teixeira no banco de reservas e o abraçou. Depois, recebeu o carinho de todos os jogadores do elenco.
A relação forte com Alex tem a facilidade na comunicação como base, ainda que em um inglês básico. Antes de voltar ao Vasco, no ano passado, o camisa 7 havia passado 12 anos fora do Brasil – rodou por Ucrânia, China e Turquia. Isso faz com que ele seja um “garoto de recado” entre Payet e os colegas. Função que divide com Maicon, que também percorreu o mundo jogando futebol.
“Referência”: Payet supera barreira da língua e recebe elogios no Vasco
Praxedes cobra pix após assistência para gol do meia: “Ele estava fingindo não entender”
O idioma ainda é uma barreira, mas não vem sendo determinante na adaptação do francês Payet no Vasco. Cada dia mais entrosado com os companheiros, o meia tem se mostrado comprometido em fazer sua história com o clube dar certo. Uma linha importante foi escrita na última quarta-feira, quando marcou seu primeiro gol, justamente em São Januário, decidindo a vitória por 1 a 0 sobre o Fortaleza.
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A cena que se formou após o gol chamou atenção. Payet correu em direção a Alex Teixeira no banco de reservas e o abraçou. Depois, recebeu o carinho de todos os jogadores do elenco.
A relação forte com Alex tem a facilidade na comunicação como base, ainda que em um inglês básico. Antes de voltar ao Vasco, no ano passado, o camisa 7 havia passado 12 anos fora do Brasil – rodou por Ucrânia, China e Turquia. Isso faz com que ele seja um “garoto de recado” entre Payet e os colegas. Função que divide com Maicon, que também percorreu o mundo jogando futebol.
- Payet celebra primeiro gol: “Queria há bastante tempo”
Payet aplaude torcida após vitória do Vasco em cima do Fortaleza — Foto: Leandro Amorim/Vasco
Payet aplaude torcida após vitória do Vasco em cima do Fortaleza — Foto: Leandro Amorim/Vasco
Os dois ajudaram Praxedes, por exemplo, a cobrar Payet pela assistência que o volante deu ao camisa 10 contra o Fortaleza:
- Falei para o Alex Teixeira e para o Maicon avisarem a ele porque a comunicação estava difícil. Eu acho que ele estava fingindo não entender e falei para ele fazer o pix – brincou Praxedes.
- Ele é um cara que dispensa comentários, pela carreira dele. Trabalha muito, é um cara muito grupo, todo mundo acolheu, assim como ele acolheu todo mundo. A gente respeita, e ele nos respeita. Por mais que tenha essa dificuldade na comunicação, é um cara que está sempre sorrindo, amigo de todo mundo. Fiquei muito feliz por ele ter feito o gol, todo mundo abraçou ele – completou o jogador.
Payet começou o jogo pela ponta esquerda, mas no segundo tempo foi deslocado para o meio-campo. Mais centralizado, o jogador ficou mais perto do gol e conseguiu ser decisivo, com a leitura do técnico Ramón Díaz, que elogiou a evolução do camisa 10.
- Ele tem muita experiência, está melhorando dia a dia, tomando conhecimento do futebol brasileiro, estamos trabalhando muito com ele para entender. Está melhorando, está mostrando sua categoria, feliz por ele – disse Ramón na coletiva pós-jogo.
A adaptação de Payet evolui bem por causa também da boa relação com os colegas. Dedicado a aprender a cultura local, pede para que os companheiros de time falem com ele em português, mesmo que ainda não entenda quase nada. No dia a dia no CT, por exemplo, evita usar tradutores na internet para se comunicar. Apenas em situações mais extremas, em que a má-interpretação possa prejudicar algo no trabalho, a tecnologia é usada para ajudar na comunicação.
O camisa 10, conhecido mundialmente e astro na França, é discreto no Vasco, onde trabalha como todos os outros em busca de vaga no time.
- O Payet é uma referência dentro e fora de campo. Admiro muito quando a pessoa é humana, e o Payet é humano demais. Aprendo todo dia com ele. Ele fez o gol e correu para abraçar o Alex Teixeira. Depois todo mundo foi abraçar ele. Um cara querido pelo grupo, veio para somar, não tem vaidade alguma. Um cara extraordinário, todo mundo aqui dentro sabe disso. O Payet merece porque, além de um grande atleta e de ser um craque de futebol, ele é uma grande pessoa – destacou o zagueiro Léo.
A ambientação tem tudo para se tornar mais fácil nas próximas semanas. A família de Payet se prepara para mudar para o Rio de Janeiro. Em breve ele terá esposa e filhos por perto.
Antes, no entanto, terá um fim de semana de emoções pela frente. O francês vive a ansiedade pelo primeiro jogo com a camisa do Vasco no Maracanã, palco de sua apresentação à torcida, antes da partida contra o Atlético-MG. Será também a primeira vez de Payet contra o Flamengo, às 16h deste domingo.
Fonte: Ge