2 de Novembro: Comemoração de todos os fiéis defuntos.

Igreja

Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas, para os católicos, tem o gosto da esperança. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que para quem crê, for batizado e seguir Seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com Ele a vida eterna no Reino do Pai.

Enquanto para todos os homens a morte é a única certeza, para os católicos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na Terra.

A Igreja nos ensina que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V, com origem anterior, nos mosteiros beneditinos, por iniciativa de São Odilão abade.

Um dos mais belos Dogmas da Igreja é o da “Comunhão dos Santos”. Dessa maneira entendemos que os que estão no Céu, na feliz morada com Deus para sempre, os que se purificam no Purgatório, e nós, que ainda caminhamos pelas estradas deste mundo, formamos um só corpo. Por esse motivo, podemos e devemos rezar pelos que partiram, pois nossas orações são eficazes para ajudá-los a mais rapidamente chegarem à casa definitiva do Pai.

 A oração pelas almas do Purgatório é grande obra de caridade, pois elas já não podem, por si mesmas, nada mais fazer pela atenuação dos seus pecados; e os sofrimentos do Purgatório, como nos é ensinado pela Igreja, é maior do que qualquer provação espiritual e material desta vida. Estas almas têm o consolo de saberem que serão salvas, mas nossas orações podem abreviar suas penas. Uma vez no Céu, elas também rezarão por nós.