Gols são construídos por decisões acertadas com direito a corta-luz nos dois lances e efetiva participação de vários jogadores, incluindo o goleiro Rossi
O Flamengo fez uso do alto QI de seus jogadores para vencer o Fortaleza por 2 a 0, no Castelão. Eficiente, botou para dentro um terço das finalizações que realizou no jogo, deixou o ataque adversário em impedimento por cinco vezes e pouco sofreu. Vitória sem domínio amplo, mas com extrema segurança
Análise: de QI alto, Flamengo vence com eficiência e pouco sofre no Castelão
Gols são construídos por decisões acertadas com direito a corta-luz nos dois lances e efetiva participação de vários jogadores, incluindo o goleiro Rossi
Por Fred Gomes — Rio de Janeiro
O Flamengo fez uso do alto QI de seus jogadores para vencer o Fortaleza por 2 a 0, no Castelão. Eficiente, botou para dentro um terço das finalizações que realizou no jogo, deixou o ataque adversário em impedimento por cinco vezes e pouco sofreu. Vitória sem domínio amplo, mas com extrema segurança.
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Flamengo é paciente e constrói gol em 53 segundos com participação de Rossi
Gol com participação de 10 jogadores e série de acertos
Com os laterais construtores Matheuzinho e Filipe Luís escalados devido a problemas clínicos de Wesley e Ayrton Lucas, o Flamengo potencializou seus pontas. Transições rápidas de Luiz Araújo e Everton Cebolinha, que terminariam como destaques, levaram o time à frente.
Numa trama ofensiva que não terminou em pênalti porque Anderson Daronco interpretou um corte com a mão de Brítez como uma ação para apoiar o abraço, a inteligência coletiva começou a aparecer. Matheuzinho deu um chutão para cortar um ataque rival, e Pedro, pressionado, fez movimentação e gesto técnico perfeitos para transformar cabeçada no círculo central em passe para Everton Cebolinha progredir.
Análise: de QI alto, Flamengo vence com eficiência e pouco sofre no Castelão
Gols são construídos por decisões acertadas com direito a corta-luz nos dois lances e efetiva participação de vários jogadores, incluindo o goleiro Rossi
Por Fred Gomes — Rio de Janeiro
O Flamengo fez uso do alto QI de seus jogadores para vencer o Fortaleza por 2 a 0, no Castelão. Eficiente, botou para dentro um terço das finalizações que realizou no jogo, deixou o ataque adversário em impedimento por cinco vezes e pouco sofreu. Vitória sem domínio amplo, mas com extrema segurança.
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Gol com participação de 10 jogadores e série de acertos
Com os laterais construtores Matheuzinho e Filipe Luís escalados devido a problemas clínicos de Wesley e Ayrton Lucas, o Flamengo potencializou seus pontas. Transições rápidas de Luiz Araújo e Everton Cebolinha, que terminariam como destaques, levaram o time à frente.
Numa trama ofensiva que não terminou em pênalti porque Anderson Daronco interpretou um corte com a mão de Brítez como uma ação para apoiar o abraço, a inteligência coletiva começou a aparecer. Matheuzinho deu um chutão para cortar um ataque rival, e Pedro, pressionado, fez movimentação e gesto técnico perfeitos para transformar cabeçada no círculo central em passe para Everton Cebolinha progredir.
Aos 11 min do 1º tempo – chute de dentro da área bloqueado de Pedro do Flamengo contra o Fortaleza
Cebolinha ligou em Luiz Araújo, que encaixou lindo passe para Pedro dentro da área. O 9 chutou, e Brítez bloqueou com a mão. O gol parecia ficar maduro.
Embora o Flamengo continuasse melhor, as oportunidades escassearam até o momento do gol, aos 44 minutos. O lance merece descrição detalhada e com destaque para Rossi (veja no vídeo que abre a matéria).
Teve participação de 10 jogadores – somente Matheuzinho não tocou na bola – e começa com pinta de uma troca de passes infrutífera dos zagueiros Fabrício Bruno e Léo Pereira, mas são esses toques que fazem as linhas do Fortaleza andarem para frente e para trás.
Até que Fabrício opta por recuar em Rossi. O toque para trás que geralmente irrita torcida atrai o Fortaleza. Sete jogadores rivais pisam no campo de ataque do Flamengo enquanto Rossi ajeita o corpo e ganha tempo para lançar no timing certo para Arrascaeta. Com espaço, o uruguaio recebe no vazio, observa Erick Pulgar subir e passa.
Por mais que o Fortaleza tenha finalizado 19 vezes, mais do que o triplo do Flamengo (seis), os donos da casa pouco assustaram. Só três chutes levaram relativo perigo, e o último deles, de Zé Welison na trave, aconteceu aos 50 minutos.
O Flamengo não foi brilhante, chutou duas vezes no gol no segundo tempo e nem tampouco controlou a posse (50% para cada lado), mas teve eficiência nas escassas oportunidades e inteligência para manter o rival longe de sua meta e deixá-lo por várias vezes fora da condição de jogo.
Tite disse que sua maior dificuldade até o momento é dar equilíbrio ao Flamengo. Nesses cinco primeiros jogos isso ficou claro. O time conseguiu três vitórias sem sofrer gols, mas levou viradas em partidas que pareciam sob controle. Como disse o treinador, apesar de toda a insatisfação pela temporada muito ruim, é necessário paciência para acreditar na recuperação definitiva de uma equipe que passa pela terceira reconstrução em 2023.
Fonte:Ge