Um mês para a estreia do Fluminense no Mundial de Clubes: veja o que já está definido

Esportes

Clube tem data para embarcar, local de hospedagem, palco para jogo, mas aguarda adversário

Campeão da Conmebol Libertadores e sem grandes pretensões no Campeonato Brasileiro, o Fluminense está em compasso de espera para o último grande objetivo da temporada: a disputa do Mundial de Clubes.

Faltando exatamente um mês para a estreia na competição, que acontecerá na Arábia Saudita, no dia 18 de dezembro, o ge lista o que já está definido para o Flu na competição. Das exigências da Fifa até a logística,

Camisa sem patrocínios
Os torcedores do Fluminense irão perceber algumas mudanças no uniforme do atual campeão da Conmebol Libertadores para a estreia do Mundial de Clubes. Em tese, ficarão mais “limpos” e com algumas mudanças perceptíveis. A que mais chama a atenção é a diminuição do número de patrocinadores para atender as restrições regulamentares da Fifa.

A Fifa permite que apenas o patrocinador máster seja exibido na parte frontal do uniforme, além do fornecedor de material esportivo do lado contrário ao escudo. Ou seja, a Betano e a Umbro seguirão visíveis nos uniformes. Esses remanescentes também terão que passar por reduções de tamanho para se adequar às regras. Todos os outros serão retirados.

Embarque
O Fluminense está com a logística para disputar o Mundial de Clubes definida. O Tricolor viaja no dia 12 de dezembro em voo fretado e chegará na Arábia Saudita no dia 13 de dezembro. O time ficará em Jidá, uma das sedes da competição. A cidade tem cerca de 4 milhões de habitantes, é o maior centro urbano da costa do país e a segunda maior cidade — atrás apenas de Riade, a capital.

Hotel
O Fluminense foi designado pela Fifa a ficar no Hotel Hilton, que não é o mais luxuoso entre os presentes na Arábia Saudita, mas passa longe de ser humilde. Ele atende bem questões importantes de segurança e logística.

O hotel é considerado cinco estrelas devido a sua infraestrutura e serviços prestados. Caso um adulto queira permanecer por 10 dias — período total de estadia do Fluminense na Arábia Saudita durante o Mundial de Clubes — o custo seria de R$ 55.455.

Local de treino
A estrutura do King Abdullah Sports City será palco de treinos e do jogo da semifinal do Fluminense no Mundial de Clubes, na Arábia Saudita – e também da final caso o clube avance para a decisão. O complexo, que abriga a Joia do Rei, principal estádio de Jidá, fica localizado ao norte da cidade, e pode ser visto com mais detalhes no vídeo abaixo.

O espaço tem quatro campos de futebol para treinamentos que ficam próximos, campos de grama sem demarcações e um grande estacionamento, com mais de 20 mil vagas para carros. Além de instalações esportivas menores, que ficam ao redor do estádio principal.

Conta ainda com um salão polivalente, instalações para atletismo, além de quadras de tênis. A delegação tricolor irá utilizar o Campo 2 para se preparar para os jogos.

Estádio
A Joia do Rei. É assim como o Estádio King Abdullah é conhecido. Ele tem capacidade para 62 mil espectadores e recebeu este nome em homenagem ao rei da Arábia Saudita quando foi inaugurado, em 2014.

O estádio custou US$ 560 milhões (cerca de R$ 2,7 bilhões) para ser construído e é o 10º maior situado em países árabes. Além do futebol, o King Abdullah Sports City já recebeu outros eventos, como o WWE e Boxe, já tendo sediado grandes programações.

O Fluminense informará nos próximos dias o passo a passo para os torcedores adquirirem os seus bilhetes. Também será informado se a retirada será realizada no Brasil ou exclusivamente na Arábia Saudita — assim como aconteceu com o Flamengo na última edição, na qual os rubro-negros só puderam trocar os bilhetes no Marrocos.

Para prestigiar as semifinais, que marcam a estreia do campeão da Conmebol Libertadores e do Manchester City no torneio, o torcedor precisa pagar de 60 a 175 riales (R$ 79,70 a R$ 232,48). Os ingressos para a final custam a partir de 75 riales (R$ 99,63) e vão até 200 riales (R$ 265,68).

Inscritos
Os 23 atletas relacionados não devem ser muito diferentes dos que atuaram na final da Conmebol Libertadores, mas uma mudança terá que ser feita de forma obrigatória e há duas dúvidas antes de bater o martelo. Inicialmente, o Fluminense deve enviar à Fifa uma lista provisória de no mínimo 24 jogadores e no máximo 35 (destes, quatro devem ser goleiros). Porém, a lista final deve ter apenas 23 nomes, que devem ser os mesmos que atuaram na final da Libertadores.

Porém, diante do Boca Juniors, 29 atletas foram relacionados pelo técnico Fernando Diniz. Antes de a bola rolar, cinco foram cortados do banco de reservas — Gustavo Ramalho, Vitor Eudes, Felipe Andrade, Giovanni, Isaac e Lelê — ficando assim com os 23 necessários.

Porém, esta não é a lista do Mundial. A Fifa exige que, nesta relação de 23 atletas, três sejam goleiros. Na final da Libertadores, Fernando Diniz relacionou apenas dois. Ou seja, um jogador de linha será cortado.

Adversário
Assim como nos anos anteriores, os campeões da Champions League e da Conmebol Libertadores entraram direto na semifinal. O Fluminense estreia no Mundial de Clubes no dia 18 de dezembro, mas ainda espera adversário, que pode ser o Al Ahly (Egito), o Al-Ittihad (Arábia Saudita) ou Auckland City (Nova Zelândia).

O sorteio definiu que o representante da Conmebol enfrentará nas semifinais o vencedor do confronto entre o Al Ahly, do Egito, e quem vier do jogo inaugural: Al-Ittihad ou Auckland City, da Nova Zelândia. O Manchester City, campeão europeu, terá como rival o León, do México, ou o Urawa Reds, do Japão. A final e a disputa do terceiro lugar serão no dia 22.

Fonte: Ge