O Fluminense carimbou vaga para a final do Mundial de Clubes pela primeira vez na história, ao vencer o Al Ahly por 2 a 0, na última segunda-feira (18). Apesar do placar, o Tricolor não teve vida fácil diante do time egípcio e Fernando Diniz teve que agir.
Embora, a equipe carioca tenha tido mais posse de bola durante a primeira etapa, o adversário teve mais volume de jogo.
Em entrevista coletiva após a partida, Diniz detalhou o que fez para que o Fluminense mudasse a sua postura na etapa final.
”Um dos ajustes era a gente ser mais a gente. Em alguns momentos no primeiro tempo, a gente deixou de ser a gente: forçando passes desnecessários, fazendo bolas mais longas do que precisava, saindo jogando com bola longa sem ter necessidade”, afirmou.
”No segundo tempo a gente jogou mais com a nossa cara. A gente mostrou umas duas ou três imagens e ficou claro que a gente tinha como fazer melhor. Embora a gente tenha cedido uns contra-ataques, a posse de bola era nossa. Tomamos dois ou três no primeiro tempo muito perigosos, que poderiam ter saído o gol”, completou.
”A gente marcou muito bem, muito bem. Marcamos bem em linha alta, em linha média e linha baixa. Os perigos que a gente correu foram por falta de organização, o campo diferente e a bola diferente”, finalizou.
Com as correções feitas, Jhon Arias e John Kennedy anotaram os gols da partida e colocaram o Fluminense na decisão.
Agora, a equipe carioca aguarda quem avançar de Urawa Reds-JAP x Manchester City, que se enfrentam nesta terça-feira (19), às 15h (de Brasília).
A grande final está marcada para sexta-feira (22), às 15h (de Brasília), no King Abdullah.
Fonte: Espn