19 de Fevereiro, memória:

Igreja

São Conrado de Placência, franciscano.

São Conrado era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia em que estava caçando lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida, ele fugiu para escapar da justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre.

Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de São Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.

Em 1343, chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.

Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.

São Conrado, rogai por nós!