— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Ó feliz Virgem, que geraste o Senhor; ó santa Mãe da Igreja, que nos alimenta com o Espírito do teu Filho, Jesus Cristo (Lc 1,28)
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 25 perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27 Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28 Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
31 Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34 mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
A partir de 11 de fevereiro de 2018, na Segunda-feira depois de Pentecostes, celebra-se Memória (obrigatória) da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja.
O título “Mãe da Igreja” anunciado foi proclamado pelo próprio Papa Paulo VI no dia 21 de novembro de 1964, no Discurso de encerramento da terceira cessão do Concílio, com o Capítulo III dedicado a Virgem Maria, nestes termos: “Por conseguinte, para glória da santíssima Virgem Maria e para nossa consolação; declaramos Maria santíssima Mãe da Igreja, isto é, mãe de todo povo cristão, tanto dos fiéis como de seus pastores, que a chamam ternamente de mãe. Estabelecemos pois que sob este suavíssimo nome, o povo cristão honre cada vez mais a mãe de Deus, dirigindo-lhe preces instantes”.
Assim sendo, o povo de Deus pode com propriedade chamar a Virgem Maria de “Mãe da Igreja”, reconhecida sua íntima ligação com o Projeto de Deus, seu Filho e a Igreja que ele deixou.
No dizer do magistério: “Nossa Senhora, pela graça e pela função maternal, está intimamente unida ao Filho, redentor. Ela se une, pois, intimamente também à Igreja, em sua graças e funções especiais. A mãe de Deus é figura da Igreja pela fé, pelo amor e pela perfeita união a Cristo.