São Carlos Lwanga e companheiros, mártires.
O catolicismo penetrou vagarosamente na África. Em Uganda, temos o testemunho de Carlos Lwanga e seus companheiros. Este homem era pajem do rei Muanga e professava a fé cristã.
Entretanto, o rei decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Ele próprio matou um pajem cristão, usando este sinal como aviso aos outros que professavam a fé.
Sendo chefe dos pajens, Carlos Lwanga reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e se prepararam para um final trágico. Nenhum destes jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo.
Carlos Lwanga morreu primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais e alguns queimados vivos. Vinte e dois pajens foram condenados à morte e cruelmente executados.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado o “padroeiro da juventude africana” em 1934.
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!