Há 30 anos no jornalismo, a apresentadora teve de recomeçar. Hoje, realizada na nova área, ela conta a trajetória que a posicionou entre as 10 palestrantes mais cotadas do país
Desenvolvimento. Essa foi a palavra escolhida por Giuliana Faria Morrone, 57 anos, para definir os 30 anos de carreira no jornalismo. Pioneira, ela esteve nos bastidores da política nacional e acompanhou todos os governos federais eleitos democraticamente desde 1990. Também presenciou marcos globais, como as eleições que levaram Barack Obama à presidência dos Estados Unidos — o primeiro afro-americano a comandar a Casa Branca. Entrevistou ícones, morou em diversos países e construiu uma carreira sólida, brilhante e, por que não, histórica.
Após 24 anos dedicados à TV Globo, em abril de 2023, veio a surpresa: uma demissão em massa na emissora deu adeus a dezenas de funcionários e, também, à estrela das telinhas. Naquele momento, aos 56 anos, ela viu uma oportunidade de recomeçar em alto estilo. Refletiu sobre seu propósito, voltou a estudar e sabia exatamente o que queria: novos desafios. Hoje, realizada, é especialista em sustentabilidade empresarial e está entre os 10 palestrantes mais cotados do país, de acordo com a DMT Palestras.
Ela percorreu uma estrada repleta de aprendizados, trabalho duro e muitas conquistas, sempre com um olhar curioso pela vida, que carrega até hoje e que a auxilia, inclusive, na nova carreira.
Bagagem
Giuliana já rodou o mundo e entrevistou celebridades, como Bon Jovi, Madonna, Sophia Loren, Matt Damon e Angelina Jolie. Sua primeira experiência foi como estagiária na empresa de comunicação do governo, na época, a Radiobrás. “Eu comecei com rádio. Nunca pensei em trabalhar em televisão”, pontua. Apesar disso, foi para onde as oportunidades a levaram. Ela se aventurou na TV Brasília, no SBT e na TV Globo — onde foi correspondente por cinco anos em Nova York e trabalhou por mais de 20, chegando a apresentar programas como Bom dia, Brasil, Jornal Hoje e Jornal Nacional.
“Além de ter coberto o impeachment do Fernando Collor de Mello, eu cobri a CPI do PC Farias e acompanhei vários escândalos de corrupção, mas o momento mais marcante foi quando fui correspondente internacional”, compartilha.
A jornalista também revela seu interesse especial pela escrita. “É um talento que eu tenho, mas isso nunca apareceu, de fato, enquanto eu estive na TV, por ser um modelo de construção de texto mais específico”, explica. As coisas mudaram quando começou a produzir as Crônicas de Nova York, nas quais explorava comportamentos e acontecimentos na cidade. “Ali, eu tive um trabalho mais autoral. Eu me divertia, saía andando pela cidade gravando. Sinto falta, era muito gostoso”, conta. Em clima nostálgico, ela afirma que ainda enxerga muitos momentos da vida pelas lentes da reportagem, e mantém seu gosto por compartilhar.
Chamado
Durante a pandemia da covid-19, imersa no universo da política e rodeada de ceticismo, Giuliana sentiu necessidade de novos ares. Ela voltou o olhar para dentro de si e decidiu ouvir sua intuição. “Eu estava num processo individual, íntimo, de transformação. Eu já tinha lá meus mais de 30 anos de jornalismo e senti um desejo de mudança que foi muito bacana. Uma sensação de que as coisas tinham de ter um propósito, um sentido.”
Na época, o ESG (sigla em inglês para ambiente, social e governança corporativa) havia sido a citação mais procurada em artigos acadêmicos das principais instituições de ensino do mundo, como London Business School e Harvard. “Estava todo mundo querendo entender o que era isso e havia, inclusive, muita confusão em relação ao ESG. E foi assim que eu fiquei curiosa e decidi começar a estudar isso.”
Ela iniciou, então, uma especialização diferenciada na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Eu tive muita sorte. Os professores tinham um viés crítico muito interessante já nessa época. Enquanto as outras escolas tinham embarcado na história de que o ESG era uma solução perfeita, a gente tinha um olhar crítico, mais cuidadoso. Então, eu me apaixonei pela área. Quando saí da Globo, eu estava pronta para começar um novo processo”, lembra.
Recomeço
Após se despedir da emissora, onde passou cerca de 24 anos de sua carreira, Giuliana recebeu muitos convites de trabalho no meio jornalístico, mas estava decidida a seguir novos caminhos. Ela também foi muito procurada por pessoas queridas e que lhe deram a mão. “Quero destacar a Angela Donaggio, que é uma consultora em ESG e palestrante. No dia seguinte, ela me ligou e falou: ‘Vamos em frente, minha filha, vamos trabalhar’. Então eu já estava conectada às pessoas certas, e tudo aconteceu naturalmente”, afirma.
Giuliana voltou a ser aluna e tem uma rotina de 12 horas de estudo. “Isso é muito rico para quem está na minha idade e fase de vida, ter essa possibilidade de recomeçar e assim, em alto estilo. Agora, estou num outro momento que tem um propósito também muito elevado. Mas não há sustentabilidade sem comunicação. Uni os dois e segui viagem.”
Ela faz cursos de educação executiva da consultoria Virtuous Company e, recentemente, concluiu o programa FemLeader, de formação de lideranças femininas. Sua área de maior interesse, no momento, é a economia circular. “Sou fascinada, me tornei palestrante em questões socioambientais e de governança, então estou sempre em busca do que há de mais novo nessa área para apresentar às empresas. As demandas são as mais diversas, eu nunca chego com uma receita pronta, é tudo customizado, uma cocriação.”
Algumas das grandes empresas para as quais já palestrou são: Companhia Energética Minas Gerais (Cemig), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a multinacional sueca Tetra Pak.
Livre e leve
Giuliana é da primeira geração de Brasília. Cresceu e se desenvolveu em sintonia com a cidade, com direito a brincadeiras de criança na rampa do Congresso Nacional. “Quando eu era pequena, a gente ia de bicicleta brincar no parquinho. E sabe o que era o parquinho? Meu pai levava um papelão e a gente ficava brincando de escorregar no gramado do Congresso. Então, minha cabeça, desde pequeníssima, sempre foi muito voltada para a política, nesse universo aqui de Brasília, que é muito particular, né?”, revive, nostálgica.
Italiano, seu pai, Attilio, veio para o Brasil no fim da década de 1950, em busca de melhores oportunidades. A cidade em que morava, Mondragone, foi base americana na Segunda Guerra Mundial. Na época, ele era adolescente e teve a casa bombardeada. Chegou ao Rio de Janeiro, mas morou, inicialmente, em Belo Horizonte, onde conheceu a mãe de Giuliana num baile. “Ele a chamou para dançar e inventou que tinha uma câmera secreta na gravata para fotografá-la. Um tempo depois, eles se casaram e se mudaram para Brasília”, conta.
A mãe de Giuliana, Ivonilde, é educadora. Escreveu livros de alfabetização que ensinaram muitos brasilienses a ler e a escrever, entre eles, Ataliba e Que Atleta!, ainda procurados na capital. “Minha geração aprendeu a ler com os livros da minha mãe”, revela. A ligação com os irmãos, Carla (mais velha) e Marcello (mais novo), também contribuiu positivamente para seu crescimento. “Estou em Brasília por causa deles”, diz, referindo-se à forte conexão com os irmãos e com o filho, Filippo, hoje com 27 anos.
Inspiração
Giuliana estudou em escola pública boa parte da vida acadêmica. No ensino médio, foi para o Marista e, depois, formou-se em jornalismo na Universidade de Brasília (UnB), em 1989.
Perguntada sobre suas maiores inspirações, ela cita um professor do ensino médio que possibilitou sua primeira entrevista. “Eu tive um professor de biologia, professor Paulinho, e ele era sobrinho da Cora Coralina. Tinha um jornalzinho do colégio e eu a entrevistei por meio dele, e ali deu esse start de que eu queria jornalismo”, detalha.
Outra figura que influenciou a escolha foi o primo, Humberto Junqueira, publicitário que assinava quadrinhos no Correio Braziliense e que a levou para a área da comunicação. “Ele saiu na frente, sempre quis ser publicitário e assinou quadrinhos do Correio chamados Eixinho, o Monumental” — publicado de 1985 a 1995, Eixinho era um pássaro que morava em um ninho em cima do Congresso Nacional e fazia críticas ácidas ao poder e ao cotidiano da capital.
Fluidez
Para quem está em dúvida sobre a carreira, Giuliana aconselha: “Não busque o que você já sabe. Continue aprendendo sempre, vá para o novo. Às vezes, é difícil mesmo, mas tem por trás essa vontade de estar presente na vida, com sentido, de não estar aqui só cumprindo metas ou pagando boletos. Quando me permiti não ficar engessada e pensar ‘sou jornalista e só isso que eu posso ser’, para mim, fluiu com muito mais facilidade. Transição é uma fluidez.”
ENTREVISTA EXCLUSIVA
Giuliana Morrone revela nova paixão na carreira após saída da TV
Há 30 anos no jornalismo, a apresentadora teve de recomeçar. Hoje, realizada na nova área, ela conta a trajetória que a posicionou entre as 10 palestrantes mais cotadas do país
INÍCIO
EU ESTUDANTE
TRABALHO & FORMAÇÃO
MR
Marina Rodrigues
postado em 23/06/2024 06:00 / atualizado em 23/06/2024 09:52
Entrevista exclusiva com Giuliana Morrone, jornalista brasiliense que, aos 57 anos, considera-se uma aprendiz – (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Entrevista exclusiva com Giuliana Morrone, jornalista brasiliense que, aos 57 anos, considera-se uma aprendiz – (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Desenvolvimento. Essa foi a palavra escolhida por Giuliana Faria Morrone, 57 anos, para definir os 30 anos de carreira no jornalismo. Pioneira, ela esteve nos bastidores da política nacional e acompanhou todos os governos federais eleitos democraticamente desde 1990. Também presenciou marcos globais, como as eleições que levaram Barack Obama à presidência dos Estados Unidos — o primeiro afro-americano a comandar a Casa Branca. Entrevistou ícones, morou em diversos países e construiu uma carreira sólida, brilhante e, por que não, histórica.
Após 24 anos dedicados à TV Globo, em abril de 2023, veio a surpresa: uma demissão em massa na emissora deu adeus a dezenas de funcionários e, também, à estrela das telinhas. Naquele momento, aos 56 anos, ela viu uma oportunidade de recomeçar em alto estilo. Refletiu sobre seu propósito, voltou a estudar e sabia exatamente o que queria: novos desafios. Hoje, realizada, é especialista em sustentabilidade empresarial e está entre os 10 palestrantes mais cotados do país, de acordo com a DMT Palestras.
Ela percorreu uma estrada repleta de aprendizados, trabalho duro e muitas conquistas, sempre com um olhar curioso pela vida, que carrega até hoje e que a auxilia, inclusive, na nova carreira.
Bagagem
Giuliana já rodou o mundo e entrevistou celebridades, como Bon Jovi, Madonna, Sophia Loren, Matt Damon e Angelina Jolie. Sua primeira experiência foi como estagiária na empresa de comunicação do governo, na época, a Radiobrás. “Eu comecei com rádio. Nunca pensei em trabalhar em televisão”, pontua. Apesar disso, foi para onde as oportunidades a levaram. Ela se aventurou na TV Brasília, no SBT e na TV Globo — onde foi correspondente por cinco anos em Nova York e trabalhou por mais de 20, chegando a apresentar programas como Bom dia, Brasil, Jornal Hoje e Jornal Nacional.
“Além de ter coberto o impeachment do Fernando Collor de Mello, eu cobri a CPI do PC Farias e acompanhei vários escândalos de corrupção, mas o momento mais marcante foi quando fui correspondente internacional”, compartilha.
A jornalista também revela seu interesse especial pela escrita. “É um talento que eu tenho, mas isso nunca apareceu, de fato, enquanto eu estive na TV, por ser um modelo de construção de texto mais específico”, explica. As coisas mudaram quando começou a produzir as Crônicas de Nova York, nas quais explorava comportamentos e acontecimentos na cidade. “Ali, eu tive um trabalho mais autoral. Eu me divertia, saía andando pela cidade gravando. Sinto falta, era muito gostoso”, conta. Em clima nostálgico, ela afirma que ainda enxerga muitos momentos da vida pelas lentes da reportagem, e mantém seu gosto por compartilhar.
Chamado
Durante a pandemia da covid-19, imersa no universo da política e rodeada de ceticismo, Giuliana sentiu necessidade de novos ares. Ela voltou o olhar para dentro de si e decidiu ouvir sua intuição. “Eu estava num processo individual, íntimo, de transformação. Eu já tinha lá meus mais de 30 anos de jornalismo e senti um desejo de mudança que foi muito bacana. Uma sensação de que as coisas tinham de ter um propósito, um sentido.”
Na época, o ESG (sigla em inglês para ambiente, social e governança corporativa) havia sido a citação mais procurada em artigos acadêmicos das principais instituições de ensino do mundo, como London Business School e Harvard. “Estava todo mundo querendo entender o que era isso e havia, inclusive, muita confusão em relação ao ESG. E foi assim que eu fiquei curiosa e decidi começar a estudar isso.”
ESG: práticas sustentáveis podem ser boas opções para empresas
Ela iniciou, então, uma especialização diferenciada na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Eu tive muita sorte. Os professores tinham um viés crítico muito interessante já nessa época. Enquanto as outras escolas tinham embarcado na história de que o ESG era uma solução perfeita, a gente tinha um olhar crítico, mais cuidadoso. Então, eu me apaixonei pela área. Quando saí da Globo, eu estava pronta para começar um novo processo”, lembra.
Recomeço
Após se despedir da emissora, onde passou cerca de 24 anos de sua carreira, Giuliana recebeu muitos convites de trabalho no meio jornalístico, mas estava decidida a seguir novos caminhos. Ela também foi muito procurada por pessoas queridas e que lhe deram a mão. “Quero destacar a Angela Donaggio, que é uma consultora em ESG e palestrante. No dia seguinte, ela me ligou e falou: ‘Vamos em frente, minha filha, vamos trabalhar’. Então eu já estava conectada às pessoas certas, e tudo aconteceu naturalmente”, afirma.
Giuliana voltou a ser aluna e tem uma rotina de 12 horas de estudo. “Isso é muito rico para quem está na minha idade e fase de vida, ter essa possibilidade de recomeçar e assim, em alto estilo. Agora, estou num outro momento que tem um propósito também muito elevado. Mas não há sustentabilidade sem comunicação. Uni os dois e segui viagem.”
Ela faz cursos de educação executiva da consultoria Virtuous Company e, recentemente, concluiu o programa FemLeader, de formação de lideranças femininas. Sua área de maior interesse, no momento, é a economia circular. “Sou fascinada, me tornei palestrante em questões socioambientais e de governança, então estou sempre em busca do que há de mais novo nessa área para apresentar às empresas. As demandas são as mais diversas, eu nunca chego com uma receita pronta, é tudo customizado, uma cocriação.”
Algumas das grandes empresas para as quais já palestrou são: Companhia Energética Minas Gerais (Cemig), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a multinacional sueca Tetra Pak.
Livre e leve
Giuliana é da primeira geração de Brasília. Cresceu e se desenvolveu em sintonia com a cidade, com direito a brincadeiras de criança na rampa do Congresso Nacional. “Quando eu era pequena, a gente ia de bicicleta brincar no parquinho. E sabe o que era o parquinho? Meu pai levava um papelão e a gente ficava brincando de escorregar no gramado do Congresso. Então, minha cabeça, desde pequeníssima, sempre foi muito voltada para a política, nesse universo aqui de Brasília, que é muito particular, né?”, revive, nostálgica.
Italiano, seu pai, Attilio, veio para o Brasil no fim da década de 1950, em busca de melhores oportunidades. A cidade em que morava, Mondragone, foi base americana na Segunda Guerra Mundial. Na época, ele era adolescente e teve a casa bombardeada. Chegou ao Rio de Janeiro, mas morou, inicialmente, em Belo Horizonte, onde conheceu a mãe de Giuliana num baile. “Ele a chamou para dançar e inventou que tinha uma câmera secreta na gravata para fotografá-la. Um tempo depois, eles se casaram e se mudaram para Brasília”, conta.
A mãe de Giuliana, Ivonilde, é educadora. Escreveu livros de alfabetização que ensinaram muitos brasilienses a ler e a escrever, entre eles, Ataliba e Que Atleta!, ainda procurados na capital. “Minha geração aprendeu a ler com os livros da minha mãe”, revela. A ligação com os irmãos, Carla (mais velha) e Marcello (mais novo), também contribuiu positivamente para seu crescimento. “Estou em Brasília por causa deles”, diz, referindo-se à forte conexão com os irmãos e com o filho, Filippo, hoje com 27 anos.
Inspiração
Giuliana estudou em escola pública boa parte da vida acadêmica. No ensino médio, foi para o Marista e, depois, formou-se em jornalismo na Universidade de Brasília (UnB), em 1989.
Perguntada sobre suas maiores inspirações, ela cita um professor do ensino médio que possibilitou sua primeira entrevista. “Eu tive um professor de biologia, professor Paulinho, e ele era sobrinho da Cora Coralina. Tinha um jornalzinho do colégio e eu a entrevistei por meio dele, e ali deu esse start de que eu queria jornalismo”, detalha.
Outra figura que influenciou a escolha foi o primo, Humberto Junqueira, publicitário que assinava quadrinhos no Correio Braziliense e que a levou para a área da comunicação. “Ele saiu na frente, sempre quis ser publicitário e assinou quadrinhos do Correio chamados Eixinho, o Monumental” — publicado de 1985 a 1995, Eixinho era um pássaro que morava em um ninho em cima do Congresso Nacional e fazia críticas ácidas ao poder e ao cotidiano da capital.
12/06/2024. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia – DF. Entrevista com Giuliana Morrone jornalista que trabalhou na Rede Globo.
“Eu poderia ter seguido mais uma estrada, repetido caminhos que já cruzei, mas eu escolhi o novo e está sendo muito rico tudo isso”
(foto: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Fluidez
Para quem está em dúvida sobre a carreira, Giuliana aconselha: “Não busque o que você já sabe. Continue aprendendo sempre, vá para o novo. Às vezes, é difícil mesmo, mas tem por trás essa vontade de estar presente na vida, com sentido, de não estar aqui só cumprindo metas ou pagando boletos. Quando me permiti não ficar engessada e pensar ‘sou jornalista e só isso que eu posso ser’, para mim, fluiu com muito mais facilidade. Transição é uma fluidez.”
Conheça estratégias para evitar estagnação e crescer na carreira
A palestrante acabou de escrever o livro Mitos e verdades sobre o ESG, que deve ser lançado até o final deste mês, e tem planos de seguir aprendendo. “Eu, com 57 anos, sou uma estudante, uma aprendiz.”
Reportagem especial do Correio Brasiliense