12 de Julho, memória:

Igreja

São Luís e Santa Zélia Martin, esposos.

Durante sua juventude e antes de conhecer Luís, Maria Zélia queria se dedicar à vida religiosa no mosteiro das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Luís Martin sentia o mesmo desejo de dedicar sua vida a Deus e foi para o mosteiro do Grande São Bernardo. Nenhum dos dois foi aceito, uma vez que Deus tinha outro plano para eles.

Os jovens se conheceram, e o entendimento foi tão rápido, que se casaram em 13 de julho de 1858, apenas três meses após seu primeiro encontro. Levaram uma vida matrimonial exemplar: missa diária, oração pessoal e comunitária, confissão frequente, participação na vida paroquial. De sua união, nasceram nove filhos, quatro dos quais morreram prematuramente.

Entre as cinco filhas que sobreviveram, estava aquela que se tornaria Santa Teresinha, padroeira das missões. Ela é uma fonte preciosa para a compreensão da santidade de seus pais: educavam suas filhas para serem boas cristãs e cidadãs honestas.

Quando Zélia morreu, em 1877, Luís viu-se sozinho para seguir adiante com sua família e suas filhas pequenas. Mudou-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia.

Entre 1882 e 1887, Luís acompanhou três de suas filhas para o Carmelo. O maior sacrifício foi se separar de Teresa, que entrou no Carmelo aos 15 anos, e iniciaria seu caminho para a santidade. Luís Martin faleceu em Arnières-sur-Iton (França) em 1894.

Zélia e Luís foram o primeiro casal a serem canonizados juntos em uma mesma cerimônia na história da Igreja. A cerimônia foi presidida pelo Papa Francisco em 18 de outubro de 2015.

São Luís e Santa Zélia, rogai por nós!