Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato no sábado (13/7), enquanto participava de um comício na Pensilvânia.
Ele saiu do evento com o rosto ensanguentado e afirmou ter sido atingido por um tiro que rasgou a parte superior da orelha direita.
O ex-presidente e atual candidato republicano à eleição presidencial passa bem e se recupera em casa.
No cenário internacional, políticos repudiaram o ocorrido.
No Brasil, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou o atentado como “inaceitável” e afirmou que o ato deve ser “repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também usou a rede social X (antigo Twitter) para se manifestar em “solidariedade ao maior líder mundial do momento”.
Bolsonaro também desejou rápida recuperação a Trump e publicou sua mensagem junto a uma foto do republicano com a mão em punho logo após o atentado.
O atual presidente dos Estados Unidos e opositor a Trump nas eleições, Joe Biden, também foi às redes sociais para afirmar que “não há lugar para esse tipo de violência”.
“Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações”, disse Biden.
“Jill [a primeira-dama dos Estados Unidos] e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condenar isso.”
No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer também manifestou sua indiganção com o ocorrido.
“Estou consternado com as cenas chocantes no comício do Presidente Trump e enviamos os nossos melhores votos a ele e à sua família”, escreveu Starmer.
A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque.”
Benjamin Netanyahu, premiê de Israel, afirmou que ele e sua mulher, Sara Netanyahu, estão “chocados” com o ocorrido e rezam pela sua recuperação.
Na Argentina, o presidente Javier Milei afirmou que Trump foi vítima de uma “covarde” tentativa de assassinato.
Utilizando a mesma foto publicada por Jair Bolsonaro, Milei aproveitou a publicação para criticar a esquerda.
“Não surpreende o desespero da esquerda internacional, que hoje vê como a sua ideologia nefasta está expirando, e está disposta a desestabilizar as democracias e a promover a violência para chegar ao poder. Com medo de perder nas urnas, recorrem ao terrorismo para impor sua agenda retrógrada e autoritária”, escreveu Milei.
Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria e um aliado de Trump, escreveu que seus pensamentos e orações estavam com o republicano.
Orban havia feito uma visita a Trump no fim da semana passada.
Na Índia, o primeiro-ministro Nerendra Modi afirmou estar “profundamente preocupado com o ataque” de Trump, a quem ele se refere como “meu amigo”.
“Condenamos veementemente o incidente. A violência não tem lugar na política e nas democracias. Desejo a ele uma rápida recuperação”.
O ex-presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, afirmou em sua rede social que não há lugar para a violência política na democracia.
“Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, todos deveríamos estar aliviados pelo fato de o ex-presidente Trump não ter sido gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos a ele uma rápida recuperação”.
O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o atentado como uma “tragédia para as nossas democracias”.
“Os meus pensamentos estão com o presidente Donald Trump, vítima de uma tentativa de assassinato. Envio meus votos de uma rápida recuperação. Um espectador morreu, vários ficaram feridos. É uma tragédia para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano”, escreveu Macron.