Como explicar Washington Quaquá através de um simples bate bola postado em sua página no Instagram?
Como definir uma pessoa através de respostas rápidas, às vezes vindas de estalo, sem mesmo ter a profundidade necessária? Bem, é justamente aí que uma personalidade pode ser analisada, diante de preferências pessoais podemos traçar o que de fato uma determinada pessoa deseja para sua vida e o que ela tem como objetivo para a vida dos demais.
Logo na primeira resposta quando é perguntado sobre o filme que mais gosta, Washington Quaquá mostra o seu cartão de visitas, quando cita “Terra e Liberdade”, filme britânico – hispânico – italiano, dirigido por Ken Loach, que conta a história de um jovem idealista que deixa Liverpool e vai ajudar seus companheiros do partido comunista derrotar os fascistas na guerra civil espanhola. O regime de Mussolini começava encontrar ecos na Europa e a Espanha virou campo de batalha, já que lá havia muitos simpatizantes do fascismo.
Quaquá sempre defendeu a liberdade e a democracia como a forma mais adequada para se fazer política, tanto que já encontrou resistência dentro do próprio partido quando chamou políticos da oposição para o diálogo. “Política se faz com o diálogo, com o debate de ideias, no campo do voto. O governo Lula precisa de uma base de sustentação no congresso, para isso precisamos dialogar com nossos adversários”, disse Quaquá.
Vascaíno de coração, o clube que tem na sua história a luta contra o preconceito racial, foi o Gigante da Colina que primeiro permitiu que negros fizessem parte de seu time principal. Amante de uma boa feijoada, prato tipicamente brasileiro, que surgiu nas agonias e no sofrimento que os escravos passavam nas senzalas. Os negros pegavam os restos que eram dispensados pela Casa Grande, onde viviam os senhores e colocavam no feijão, originando assim a famosa feijoada.
Mas a resposta mais aguardada foi o lugar que mais gosta, alguma dúvida que Quaquá citaria Maricá? Município que ganhou dimensão de país, devido às grandes transformações iniciadas em seu primeiro governo e prosseguidas pelo seu sucessor Fabiano Horta, Maricá passou ser chamada por seus moradores de “Maricá é meu país, meu país é Maricá”.
Washington Quaquá fez e continua fazendo história na política, quebrou paradigmas, mudou o conceito de administração pública. Criou o Tarifa Zero, ônibus de graça para a população, o Passaporte Universitário, Ensino superior para os jovens, criou as condições necessárias para seu sucessor implantar novos projetos e transformar Maricá em um lugar único no Brasil.
Apaixonado por sua “Gabi” (sua esposa Gabriela), Quaquá continua sendo movido pelo sonho, quer fazer de Maricá um dos principais destinos turísticos do Brasil e do mundo, para isso conheceu experiências europeias e pretende fazer da sua volta à prefeitura sua principal bandeira, o turismo. Maricá se prepara para transformar o samba e a caipirinha em uma verdadeira explosão de empregos e oportunidades.
O jovem idealista e visionário do Caramujo (comunidade de Niterói) superou as adversidades, virou sociólogo e passou à lutar incessantemente para que o povo pudesse ter terra e liberdade.
Reportagem: Marcelo Rodrigues
