“Eu não cortei recursos só da Globo, também cortei da Record, da Band, do SBT, precisava economizar com às verbas publicitárias para poder pagar às contas básicas da prefeitura”, explicou Marcelo Crivella sobre o embate travado entre Rede Globo e a prefeitura do Rio no período em que foi prefeito.
Como falamos na primeira reportagem, Marcelo Crivella herdou um município endividado e com uma baixa arrecadação, sendo obrigado a cortar verbas publicitárias e deixar de repassar 70 milhões para as escolas de samba, Crivella entendia que a prioridade era manter a saúde e a educação funcionando e evitar cortes nas áreas sociais do governo. “Eu não me arrependo da decisão que tomei, paguei um preço alto, mas fiquei do lado daqueles que mais precisavam” disse o então prefeito e hoje Deputado Federal Marcelo Crivella.
Mas a decisão de Crivella saiu muito cara para ele, mexer com grupos poderosos não é fácil e a Rede Globo decidiu massacrar o prefeito e às ações da prefeitura, o objetivo era deixar a imagem do Crivella desgastada perante a opinião pública.
E algo mais grave, um inquérito foi aberto um ano antes do prefeito deixar o cargo, a investigação foi chamada de QG da Propina, de acordo com os procuradores, Crivella seria o chefe e responsável por favorecer empresários na prefeitura do Rio. Mesmo sem provas a procuradora Rosa Hellena Penna Guita, conseguiu a façanha de analisar mais de 80 mil páginas de um inquérito em 5 dias e mandou prender o então prefeito, faltando nove dias para o término do seu governo.
A farsa jurídica foi perfeita para abalar a imagem do prefeito Crivella, no ano de sua reeleição ele conviveu com o processo, foi massacrado pelo grupo Globo e vítima do Lawfare, prática jurídica que ao invés de investigar preferem prender e manipular as delações premiadas.
Agora o Deputado foi totalmente inocentado de todas as acusações, ficou provado que não havia o QG da propina, que ele não favoreceu empresários, porém o objetivo foi alcançado, afetar a imagem de Crivella e impedir sua reeleição.
Durante a prisão, sua mãe veio falecer, Crivella teve uma autorização de ir apenas no enterro, escoltado pela polícia penitenciária, não pode sequer comprar uma flor para colocar no túmulo de sua mãe, sendo filho único viveu a dor de não acompanhar seus últimos dias de vida, por está em uma prisão devido uma farsa jurídica armada por grupos poderosos que queriam continuar saqueando o dinheiro público.
Reportagem: Marcelo Rodrigues