O Documento final da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo foi votado hoje e está publicado. Francisco decidiu que seja imediatamente divulgado para que possa inspirar a vida da Igreja.
No Documento, em particular, é solicitado aos bispos um compromisso intenso em relação à transparência e à prestação de contas, enquanto — como também declarou o cardeal Férnandez, prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé — estão em andamento trabalhos para dar mais espaço e poder às mulheres.
Duas palavras-chave emergem do texto — permeado pela perspectiva e pela proposta de conversão —: “relações” — que é uma maneira de ser Igreja — e “vínculos”, no sentido de um “intercâmbio de dons” entre as Igrejas, vivido de forma dinâmica e, assim, para converter os processos.
Justamente as Igrejas locais estão no centro do horizonte missionário, que é o próprio fundamento da experiência de pluralidade da sinodalidade, com todas as estruturas a serviço, em suma, da missão, com o laicato cada vez mais ao centro e protagonista. E, nessa perspectiva, a concretude de estar enraizados em um “lugar” emerge com força no Documento Final. Também é particularmente significativa a proposta apresentada no Documento para que os Dicastérios da Santa Sé possam iniciar uma consulta “antes de publicar documentos normativos importantes”.
O Documento final é composto por cinco partes: “O coração da sinodalidade”; “Juntos, na barca de Pedro”; “Sobre a tua Palavra”; “Uma pesca abundante”; “Também eu vos envio”.
O texto, apresentado esta noite em coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé, descreve e relança uma experiência de Igreja entre “comunhão, participação, missão”, com a proposta concreta de uma nova visão que subverte práticas consolidadas.
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