MÃE DE HOMEM MORTO PELA NAMORADA COM PEDRADA E ÁGUA QUENTE NO RIO DESABAFA: “A GENTE NÃO SABIA NADA DELE”

Rio de Janeiro

A mãe de Bruno Machado Marino, técnico de iluminação morto aos 39 anos pela própria namorada com água quente, revelou que a relação entre os dois não era nada amistosa. Nesta sexta-feira (15), ao reconhecer o corpo do filho, Eunice Machado afirmou que Andréia Silva de Azeredo, a autora do crime, fez com que o contato com a família se tornasse cada vez mais limitado, restringindo a comunicação entre eles.

“Quando tocava o telefone, ela exigia que fosse em viva-voz. Se fosse alguém que ela não queria que falasse com ele, ela desligava, e tava assim. Eles foram morar na Favela do Pantanal e a gente não tinha contato. Não sabia endereço, nada dele. Como ele trabalhava no teatro, minha irmã estava sempre em Caxias, ele passava lá, atendia ela, mas tipo assim, tudo bem”, disse Eunice à imprensa.

Segundo a mãe do técnico de iluminação, anos atrás Bruno já tinha sido vítima de facadas por ela, mas havia dito aos familiares que tinha se machucado no Teatro Raul Cortez, onde trabalhava.

Amigos da família dizem que a mulher de Bruno colocou calmantes em uma xícara de café e serviu a bebida ao companheiro. Após dopá-lo, o atacou com pedradas na cabeça e derramou água quente sobre ele.

Bruno foi socorrido no último sábado (9) pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Caxias. Em nota, a prefeitura informou que a vítima deu entrada na unidade de saúde em estado gravíssimo, com queimaduras extensas no rosto, tronco, membros superiores e coxa direita, cobrindo aproximadamente 76,5% de seu corpo, mas morreu após uma parada cardiorrespiratória.

De acordo com a 60ª DP (Campos Elíseos), a autora foi presa em flagrante, no próprio sábado, por tentativa de homicídio qualificado. O caso foi enviado à Justiça.

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