ORUAM, O ÍDOLO DAS MENTES VAZIAS RESOLVE BRINCAR COM O APARATO DE SEGURANÇA DO ESTADO

Rio de Janeiro

A década de 20 do atual século escancarou uma realidade, temos uma parcela considerável da população que glamuriza ídolos questionáveis, são os novos “artistas”, que apresentam uma rebeldia não politizada, mas sim alienada.

Eles atacam a imprensa, o cotidiano e fazem apologia ao uso de drogas. Idolatram as facções criminosas como: Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando (TC), Terceiro Comando Puro (TCP), Amigos dos Amigos (ADA) e Primeiro Comando da Capital (PCC). Em suas músicas a mulher é tratada como um objeto sexual, ela simplesmente é usada e depois descartada. Gostam de ostentar e desafiar as autoridades.

O episódio que envolveu o rapper Oruam ilustra bem essa narrativa. Pelo que tudo indica ele brincou com o estado e usou a própria mídia, que ele condena, para promover o lançamento do seu novo trabalho, Oruam da noite para o dia deixou de ser conhecido apenas no seu nicho, para virar debate nacional.

De acordo com as análises feitas até o momento, ele usou um carro de forma indevida, com sua carteira vencida, fez direção perigosa de propósito na frente de uma viatura policial, os amigos em outro carro gravava toda a operação. Oruam é preso, as imagens inundam a internet, na frente da delegacia, crianças e jovens pedem a sua liberdade com cartazes feitos de forma padronizada, cartolina branca e piloto preto. E logo depois com uma imensa coincidência é lançado o disco LIBERDADE.

Oruam conseguiu ser o assunto mais comentado na Internet fazendo uso do aparato do Estado. Ele planejou, ridicularizou e beneficiou-se de um plano sórdido para o lançamento de um trabalho.

Oruam consegue comunicar-se de forma perfeita com seu público. Ele manipula e orienta mentes vazias a defender o que ele, Oruam, pensa e defende. As porcarias da vida são o combustível usado por ele para a criação do lixo cultural que alimenta os zumbis e mentes vazias do público que o acompanha.

Reportagem: Marcelo Rodrigues

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