O sacramento da confissão é uma grande graça que Deus nos deu e não podemos viver sem esse sacramento.
De qualquer maneira é preciso se abrir a graça e temos que buscar esse sacramento. Já pararam para pensar se sabemos realmente nos confessar? É claro que não é uma tarefa muito fácil, mas é fundamental, é uma questão de sobrevivência. Afinal, é o que nos permite nos aproximar do amor de Deus da sua misericórdia e salvar nossa pobre alma. Pois quando lutamos contra o pecado colocamos Deus em primeiro lugar na nossa vida, precisamos acordar e rever nossa vida, temos em mente que o maior pecado de hoje é a perda do sentido do pecado, não há mais temor por isso quando nos preparamos para uma confissão.
Precisamos pedir o Espírito Santo para nos iluminar e para termos temor em tudo que fizermos, principalmente clarear nossos pensamentos para que possamos fazer um verdadeiro exame de consciência, para que a vergonha dê lugar a verdade, para que possamos nos abrir verdadeiramente arrependidos para esse amor de Deus, que nos perdoa através do sacerdote,é preciso ter a coragem e força para negar o pecado. Mlas se cairmos nele, precisamos ter mais coragem ainda de nos acusarmos e confessarmos arrependidos. Não percamos esta graça, tenhamos coragem e confessemos de verdade, peguemos temor de ofender a Deus.
Quanto tempo temos ainda para nos arrependermos verdadeiramente de nossos inúmeros e graves pecados e buscar a reconciliação com Deus? Dez anos, um ano, um mês, um dia, um minuto? O tempo é um tesouro que só se acha nesta vida, mas não na outra, nem no céu, nem no inferno. É este o grito dos condenados, mas se tivéssemos uma hora, porque sempre adiamos para amanhã a nossa condição de poder fazer hoje? Reflitamos, o tempo passando ,desapareceu e já não nos pertence, o futuro não depende de nós, só dispomos do tempo presente para agir. Então que seja hoje, que seja agora, é o que nos adverte Santo Agostinho, doutor da Igreja.
Com essas contudentes palavras, como se pode prometer o dia de amanhã, se não dispõe sequer de uma hora de vida? São Bernardo disse: “passam rapidamente os dias de salvação e ninguém reflete que esses dias desaparecem e jamais voltaram. Pobres cegos que assim vão perdendo tantos dias que nunca mais voltaram.
O tempo despresado será a coisa que mais os mundanos desejarão na hora da morte.
O momento da morte será para nós o tempo da noite em que nada mais poderá fazer a nossa consciência. Iremos recordar o tempo que tivemos e que empregamos em prejuízo de nossa alma, todas as graças que recebemos de Deus e não aproveitamos. Sabemos com certeza que muito brevemente, no momento em que menos esperamos, se há de julgar a causa do maior negócio que temos, isto é, um negócio de nossa salvação eterna. Ainda assim perdemos tempo, continuamos a acumular pecado sobre o pecado e não nos arrependemos, não buscamos o sacramento confissão. Como somos insensatos, como podemos resistir ao amor de Deus e satisfazer os caprichos do demônio, parece breve nossa vida, por isso ele não abre mão de nos tentar.
Deus nos chama a fazer o bem, nos convida hoje, agora, talvez amanhã, não dará mais tempo. Deus muitas vezes prolonga a vida para nos arrependermos e nos confessarmos, para que resgatemos o tempo perdido. E o que podemos fazer hoje, não podemos deixar para amanhã. O dia de hoje se perderá, não mais voltará e não sabemos se teremos o dia de amanhã.
O sacramento da confissão é um tesouro que devemos aproveitar, há tantas concessões distorcidas, tantas desculpas esfarrapadas, tantos arrependimentos fraudulentos, tantas falsas promessas… tantas absolvições inválidas. Será que você considera válida a confissão de alguém que se acusa de pecado, de impureza e ainda aguarda ocasião deles? Alguém que se acusa de cometer injustiças sem a intenção de fazer qualquer reparação? Alguém que sai do confessionário e vive caindo na mesma iniquidade? Estamos diante da confissão sacrílega. Não há absolvições nestes casos.
Quem sofre a tentação de ocultar os pecados na hora da confissão, está fazendo o jogo de Satanás e se deixando enlaçar por ele. Ao não ser sincero e verdadeiro com o sacerdote, você comete o pecado da confissão sacrílega e bebe o calice da própria morte eterna. A confissão deve ser feita com o claro propósito do arrependimento sincero, a penitência imposta pelo sacerdote deve ser cumprida o mais rápido possível. A alma deve evitar todos os pecados veniais, pois eles abrem caminhos para o pecado mortal. Esconder deliberadamente um pecado mortal inválida a confissão e é igualmente pecado mortal.
A confissão é privada, o sacerdote é impedido de confessa-la a quem quer que seja, sobe pena de perder o sacramento da ordem, portanto, seja qual for o pecado ele deve ser dito no confessionário. Nada que possa dizer irá escandalizar o sacerdote, portanto não fique constrangido e não tenha medo.
Fazer o uso correto do sacramento da confissão é buscar a reconciliação com Deus, negar Satanás e garantir a vida eterna.