Ganso revela plano de ser técnico e se empolga com Leo Fernández no Fluminense: “Vocês viram só 20 minutos”

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Camisa 10 tricolor iniciou curso da CBF e previu “rodízio” com o uruguaio nas bolas paradas

Não teve jogo do Fluminense essa semana, mas Ganso entrou em campo na última quinta-feira. O camisa 10 tricolor esteve no gramado do Clube da Bayer em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para visitar uma das unidades do projeto Craque do Amanhã, do qual ele é padrinho há 10 anos. E ao mesmo tempo em que é exemplo para o futuro da garotada, o meia também pensa no seu.

Aos 33 anos, Ganso revelou planos para ser treinador quando se aposentar, e já começou a estudar para isso. Na época da quarentena da pandemia da Covid-19, ele começou o curso para tirar a Licença B de técnico da CBF e fez toda a parte teórica. Falta a parte prática, mas a ideia é fazê-la nas próximas férias:

  • Pensamento seria de ser um grande treinador. Apesar de ainda ser um pequeno pensamento, mas é uma ideia que tenho e, quem sabe, eu posso me tornar um grande profissional após a carreira. Durante a pandemia eu acabei pensando: “Pô, e se tivesse que parar de jogar”? A ideia primeiro era de querer morar no meio do mato lá, ficar tranquilão. Mas aí a minha esposa já falou: “Não, você vai ter que trabalhar, vai ter que fazer alguma coisa”. E como eu gosto de futebol, de ensinar bastante, sempre aos mais jovens, eu procurei essa ideia de ser treinador – contou, sem ter alguém específico de inspiração:
  • Acho que todos com quem trabalhei. Você acaba tirando um pouco de cada coisa, né? Tanto o lado negativo e o lado positivo. Então o importante é estar sempre aprendendo, tanto com o Fernando (Diniz) como com os outros. O Fernando porque hoje eu vivo com ele praticamente todo dia, mas com os outros treinadores também.

O ge acompanhou a visita surpresa do jogador, que foi recebido aos gritos de “ão, ão, ão, o Ganso é Seleção” e levou à loucura os cerca de 150 alunos da unidade (veja a reportagem no Globo Esporte da TV Globo nesta sexta-feira, a partir das 13h no horário de Brasília). E como um futuro treinador que sabe identificar talentos, ele se mostrou tão empolgado quanto a torcida ao ser questionado sobre o uruguaio Leo Fernández, que fez sua estreia no Fla-Flu:

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Camisa 10 tricolor iniciou curso da CBF e previu “rodízio” com o uruguaio nas bolas paradas

Não teve jogo do Fluminense essa semana, mas Ganso entrou em campo na última quinta-feira. O camisa 10 tricolor esteve no gramado do Clube da Bayer em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para visitar uma das unidades do projeto Craque do Amanhã, do qual ele é padrinho há 10 anos. E ao mesmo tempo em que é exemplo para o futuro da garotada, o meia também pensa no seu.

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  • É diferente (de seu estilo). Ele é mais driblador, acho que até mais finalizador. Não joga tanto recuado, é mais para a parte da frente da nossa equipe, mais perto dos atacantes. O Leo é um grande jogador, craque de bola. Tem uma canhota afiada. Vocês viram só 20 minutos (nota da redação: na verdade foram 33 contando os acréscimos), eu estou convivendo mais. Ele joga muita bola, já está dando certo no Fluminense e tem tudo para fazer jogos melhores do que ele já fez no clássico – afirmou, exaltando o “concorrente” na bola parada:
  • Ele é muito bom, um especialista. Eu já vi no treinamento, então posso falar. Espero que possa fazer muitos gols para a gente.

Leo Fernández estreou entrando justamente no lugar de Ganso no segundo tempo do Fla-Flu, mas não necessariamente serão concorrentes. Apesar de serem “camisa 10” na carreira, se ambos têm características diferentes então podem jogar juntos. Nesse caso, quem passaria a ser o cobrador oficial de faltas e pênaltis?

  • Cada um escolhe ali quem hoje está melhor, no outro dia vai estar o outro… Enfim, o importante vai ser a gente fazer os gols, comemorar e fazer o Fluminense vencer. Eu não sou muito egoísta, já falei para o Jhon Arias também ser cobrador (de pênalti), o Germán (Cano) também, apesar de que o Germán não gosta muito (risos), mas também já teve oportunidade. Não tem problema, a gente vai fazendo um rodízio ali

Recepção das crianças

  • Esse carinho não tem preço. Chegar com todo mundo gritando meu nome, querendo uma foto… Fui tirar foto, quando sentei perto deles veio toda a criançada, eu sumi ali (risos). Cara, isso é bom demais. Vale a pena ter vindo aqui ver eles, poder passar um pouquinho de carinho também, de cuidado com eles, e eu acabei recebendo esse carinho. Só agradecer.

Fonte: Ge