Dominica é uma ilha vulcânica das Pequenas Antilhas, que fica entre Martinica e Guadalupe. Aquele pequeno país de pouco mais de 100 mil habitantes só obteve sua independência política em 1978. Inicialmente colonizada pelos espanhóis, foi no séc. XVI invadida e dominada por piratas franceses.
A devoção a Nossa Senhora da Salete foi herdada portanto da França, no século XIX. Conta a tradição que na pequena vila de La Salete, situada no confins dos Alpes franceses, dois pastorinhos, Melânia e Maximino, vislumbraram a figura da Virgem Maria, envolvida por uma bola de fogo que mais parecia o sol caído na terra.
Atônitos com a aparição, os jovens pastores ficaram paralisados. Naquele momento, a senhora de fisionomia muito triste e preocupada passou a dirigir-lhes mensagens de alerta recomendando ao povo submissão à vontade de Deus, respeito aos preceitos de sua lei, mais religiosidade, mais dedicação à oração e à espiritualidade pessoal. Num alerta especial àqueles que facilmente blasfemavam contra seu Filho Jesus, fez ameaçadoras profecias aos que não se regenerassem. E, recomendando aos dois pastorinhos que levassem a novidade a todo o povo daquela terra, foi-se elevando e desapareceu em um grande facho de luz que chegava até o céu.
O fenômeno dessa aparição foi detidamente estudado pelas autoridades eclesiásticas e finalmente veio a palavra final do Bispo de Grenoble, D. Felisberto de Bruilhard: “Julgamos que a aparição de Nossa Senhora a dois pastores, no dia 19 de setembro de 1846, numa montanha da Cordilheira dos Andes C..) tem todas as características de verdade e autenticidade e que os fiéis têm razões suficientes para nela acreditar como indubitável e certa”.
Nossa Senhora de La Salette, rogai por nós!