ge conversa com família do meia que se tornou personagem central na reação do time
O retorno ao Brasil para disputar o principal campeonato do seu país natal, vestindo a camisa do seu clube de coração, é obviamente uma conquista pessoal para Paulinho. Mas o meia não realiza apenas o seu sonho no Vasco. Carrega com ele as expectativas de uma família inteira.
Desde que voltou ao Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e viveu até 2017, Paulinho não para de sorrir. Criado em lar vascaíno, o meio-campista fez carreira fora do Brasil, rodou por Portugal e Arábia Saudita, mas, aos 26 anos, sabia que era hora de voltar para casa. Para alegria de todos.
Torcedor em todos os momentos”
- Gratificante é realizar o sonho deles e do meu pai. Meu pai é vascaíno nato, eu também, desde pequeno.
A declaração de Paulinho em sua apresentação no Vasco condiz com o ambiente criado no CT Moacyr Barbosa. Pai, mãe, esposa, irmãos, sobrinha e amigos acompanharam no local a primeira entrevista do jogador pelo clube
Dois meses e nove jogos depois, o meia colocou em prática a promessa de ajudar o time. Com Paulinho em campo, o Vasco cresceu de produção e deixou a zona de rebaixamento. Ele caiu nas graças da torcida e do seu maior fã, Seu José.
- Sempre tive amor pelo Vasco, sempre fui um vascaíno em todos os momentos, nos bons e maus, e passei isso adiante – resumiu o pai de Paulinho em papo com o ge.
- Alívio por ele estar em casa, e uma felicidade e emoção imensas saber que ele está feliz, e agora fazendo parte do elenco do clube do coração – completou José.
O menino “obediente” ganhou o mundo
Apesar de vascaíno, Paulinho começou a carreira no rival do Vasco. Fez toda a base no Fluminense, mas saiu antes de estrear pelo time profissional. Isso não atrapalhou o amor da família pela Cruz de Malta. Pelo contrário. O meia, que já dava pinta de atleta desde a infância, concretizou o desejo do pai, que quando jovem também queria ser jogador de futebol.
- Foi um menino muito tranquilo e obediente, sempre gostou muito de futebol. Montava jogos com os colegas e era visto como líder do grupo. O sonho dele sempre foi o futebol, o esporte. O objetivo era trabalhar e se doar de coração à profissão.
Fonte: Ge