Sudão, o apelo do Papa: não deixemos este país em guerra ser esquecido

Internacional

No Angelus, o Pontífice expressou sua solidariedade à região, que há sete meses vive um conflito que está gerando inúmeras vítimas, milhões de pessoas deslocadas internamente e refugiados, e uma situação humanitária muito grave. Busquemos trabalhar “na busca de soluções pacíficas”, afirmou Francisco.

“Faço um apelo sincero aos líderes locais para que facilitem o acesso da ajuda humanitária e, com a contribuição da comunidade internacional, trabalhem para encontrar soluções pacíficas.”

Após a oração mariana deste domingo (12), o Papa Francisco expressou sua proximidade com as “estimadas populações” do Sudão que, há vários meses, estão “nas garras de uma guerra civil que não mostra sinais de diminuir”.
Não nos esqueçamos desses irmãos e irmãs submetidos à prova
Francisco pede para não esquecer “esses nossos irmãos que estão sendo provados” e denuncia que o conflito no país africano está gerando enormes danos:

“Está causando inúmeras vítimas, milhões de pessoas deslocadas internamente, refugiados em países vizinhos e uma situação humanitária muito grave.”

De fato, depois de sete meses de guerra, os últimos relatórios sobre a situação no país atualizam sobre as acusações mútuas de responsabilidade pelos ataques lançados no Sudão entre os dois combatentes, o exército e as Forças de Suporte Rápido (RSF): o último diz respeito à destruição, na manhã de ontem, 11 de novembro, de uma ponte estratégica que liga dois subúrbios da capital Khartoum.