Diogo nasceu em Alcalá do Porto, em Sevilha, por voltado ano de 1400. Filho de pais muito pobres e simples, viveu como monge eremita, em penitência e oração. Alimentava-se somente com os produtos da pequena horta que cultivava e se vestia remendando os panos que o povo lhe dava em troca de pequenos trabalhos artesanais. Por ser muito considerado, atraiu muitos doadores, e, para manter melhor o recolhimento optou por fazer-se franciscano.
Diogo nasceu em Alcalá do Porto, em Sevilha, por voltaFrei Diogo trabalhava como porteiro e cozinheiro no convento. Privava-se do seu próprio pão para dá-lo aos mendigos, e aconteceu de encontrar a cesta dos pães cheia de rosas; este milagroso carinho de Deus para com ele foi diversas vezes retratado em pinturas, incluindo várias de Murillo.
Em 1441, Diogo foi enviado como missionário às Ilhas Canárias. Seu trabalho dedicado valeu-lhe o cargo de superior da ordem, embora fosse apenas irmão leigo. Mas sua atuação em prol dos indígenas não era bem vista pelos colonizadores, que os mantinham como escravos, e tornaram sua atuação difícil a ponto de ter que voltar para a Espanha, em 1449.
No ano seguinte ficou retido em Roma por causa de uma grave epidemia, e neste período dedicou-se a cuidar dos doentes, com grande caridade e utilizando os dons carismáticos de cura que possuía. De volta à Espanha, recomeçou o trabalho de porteiro e cozinheiro em vários mosteiros, sendo o último deles o de Alcalá de Henares, onde faleceu em 12 de novembro de 1463.
São Diogo de Alcalá, rogai por nós!