Não teve jeito, o tema tomou conta das redes sociais nas horas que antecede a eleição mais importante do país, o cargo mais cobiçado, o de presidente da República. De repente um sacerdote lá dos rincões da Bahia roubou a cena da festa, quem é padre Kelmon Luís de Sousa? Padre Católico? Mas de que Igreja? De qual denominação? Às suspeitas de um falso padre ganharam força quando às Igrejas Católicas Ortodoxas do Brasil negaram que o padre Kelmon pertenceria aos seus quadros.
A CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil soltou uma nota oficial deixando claro que padre kelmon Luís de Souza não pertence a Igreja Católica Apostólica Romana, que se submete a autoridade do Bispo de Roma, o Santo padre Francisco. A nota foi com o intuito de esclarecer os católicos da Igreja Romana.
Várias denúncias surgiram contra o padre kelmon, de acordo com essas denúncias ele não teria recebido a ordenação Apostólica, logo estaria exercendo a atividade de padre de forma ilegal. Com a negação das Igrejas Ortodoxas do Brasil de seu pertencimento, padre Kelmon foi às redes sociais para afirmar que é sacerdote da Igreja Católica Ortodoxa de Malankara, instituição pertencente às Igrejas Ortodoxas Orientais. Para muitos ele é conhecido apenas como padre.
O representante da Catedral Ortodoxa Antioquia de São Paulo e de todo o Brasil, diácono Genê, disse ao Farol da Bahia, que recebeu às denúncias, que Kelmon Luís de Souza não pertence a instituição e a nenhuma outra instituição Ortodoxa do país. Segundo o diácono da Igreja Ortodoxa, o suposto padre já é conhecido no meio religioso, por se intitular pertencer a diversas instituições religiosas Ortodoxas.
Padre kelmon afirmou por meio de sua assessoria através da vinculação de um vídeo atribuído ao arcebispo Ángel Ernesto Morán Vidal, da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, a confirmação dos vínculos com essa organização religiosa, mas documento oficial não foi apresentado até o momento.
No debate ele foi acusado pelo candidato Luís Inácio Lula da Silva, do PT, de ser um candidato fake, por defender Bolsonaro e esquecer de defender a si próprio. A candidata Soraya Thronicke, do União Brasil, o acusou de ser um padre de festa Junina, criando um momento cômico no debate e dando munição para vários memes na Internet.
Na nota divulgada pela CNBB fica claro que padres da Igreja Católica Apostólica Romana, que se submetem ao Bispo de Roma, o papa Francisco, não podem candidatar-se a cargos políticos.
Às informações estão aí, voce leitor do Rede Católica News decide…
Reportagem: Marcelo Rodrigues
Direção Geral: Pedro Teixeira