Quando o torcedor alvinegro acreditava já ter visto tudo de negativo com o seu clube na reta final do Brasileirão 2023, a situação ganhou novos ares de crueldade. Depois de mais uma atuação irregular, a equipe conseguiu a proeza de abrir o placar aos 51 minutos do 2º tempo e sofrer o empate do rebaixado Coritiba antes do término do apito final.
Só para não perder o costume recente, o Glorioso alternou bons e maus momentos em um jogo repleto de mudanças de cenário. Duas expulsões, pênalti nos acréscimos, emoção e desgaste físico preencheram o roteiro de mais uma noite para esquecer na história alvinegra. Já virou rotina.
Escalações
O interino Guilherme Bossle deu oportunidade ao jovem Pedro Morisco no gol e Jamerson na lateral-esquerda. Luan Polli e Victor Luís foram para o banco. Matheus Bianqui foi o substituto do suspenso Sebastian Gómez. Robson voltou a equipe. Tiago Nunes optou por Bastos para o lugar do suspenso Danilo Barbosa na linha de zaga. O restante da equipe foi o mesmo que iniciou contra o Santos.
O jogo
O Botafogo começou bem a partida. Se postou para marcar no campo de ataque, forçou algumas ligações diretas do Coritiba, ganhou ”segundas bolas”, e conseguiu acelerar em boas jogadas na sequência. Gabriel Pires era quem mais tinha imposição neste contexto, e dos pés dele saía a distribuição de passes aos atacantes.
Eduardo chegou a finalizar com perigo duas vezes em dez minutos e Victor Sá também assustou o jovem Pedro Morisco. O ímpeto inicial alvinegro foi caindo aos poucos, e o Coxa passou a incomodar. Conseguia sair com trocas de passe curto e colocar seus melhores jogadores em ação.
Marcelino Moreno partia da esquerda para dentro, quase sempre com a bola dominada, e se conectava com Bruno Gomes e Andrey. Natanael oferecia bons apoios pela direita. Robson era impetuoso e Diogo Oliveira brigava com os zagueiros na área. Desta forma o time da casa conseguiu uma sequência interessante de lances perigosos.
Teve uma chance muito clara com Robson, que não conseguiu completar em cima da linha um escanteio desviado por Matheus Bianqui. O cenário deixou o jogo mais aberto e o Glorioso chegou também em contragolpes, principalmente com Junior Santos pela direita. A justa expulsão direta de Eduardo, porém, desequlibraria as ações na reta final da 1ª etapa.
Com um a menos, Tiago Nunes manteve a proposta de se defender com uma linha de cinco na defesa, mas havia um jogador a menos para recompor no setor de meio-campo. O Coritiba se aproveitou e ampliou o período de posse de bola no campo rival, encaixando boas combinações e criando chances reais de gol. Diogo Oliveira perdeu a melhor delas.
A única alternativa do Botafogo era contra-atacar com o potente Junior Santos pela direita. Ao puxar umas dessas transições rápidas, levou um carrinho de Jamerson e foi a vez de o Coritiba ter um jogador expulso nos acréscimos da 1ª etapa.
Ótima notícia para o alvinegro, que voltou para o 2º tempo com Hugo na vaga de Bastos. O Glorioso passou a jogar no 4-4-1, com Tchê Tchê e Hugo de laterais, Victor Sá e Junior Santos pelos lados, e Tiquinho Soares isolado na frente.
O Coxa voltou com duas mexidas. Thalisson e Robson saíram. Os zagueiros Maurício Antônio e Reynaldo entraram. Diogo Oliveira se lesionou nos primeiros segundos da etapa complementar e deu lugar a Edu. Também foi montado num 4-4-1, com o zagueiro Reynaldo improvisado na lateral-esquerda.
Com a igualdade numérica em campo, o Botafogo reassumiu as rédeas do jogo. Manteve a bola no campo de ataque em quase todo o 2º tempo, mas faltou capacidade para entrar na defesa coxa-branca com ela no chão, usando trocas de passe curto e infiltrações. Apostou muito nos cruzamentos para a área.
Mais um traumático epísódio no ‘dramalhão’ que virou o Botafogo
Gabriel Machado/AGIF
Mais um traumático epísódio no ‘dramalhão’ que virou o Botafogo
Roteiro de novo empate consegue ser ainda mais trágico para o alvinegro
Por Rodrigo Coutinho — Rio de Janeiro/RJ
30/11/2023 06h00 Atualizado há 49 minutos
Quando o torcedor alvinegro acreditava já ter visto tudo de negativo com o seu clube na reta final do Brasileirão 2023, a situação ganhou novos ares de crueldade. Depois de mais uma atuação irregular, a equipe conseguiu a proeza de abrir o placar aos 51 minutos do 2º tempo e sofrer o empate do rebaixado Coritiba antes do término do apito final.
Só para não perder o costume recente, o Glorioso alternou bons e maus momentos em um jogo repleto de mudanças de cenário. Duas expulsões, pênalti nos acréscimos, emoção e desgaste físico preencheram o roteiro de mais uma noite para esquecer na história alvinegra. Já virou rotina.
Escalações
O interino Guilherme Bossle deu oportunidade ao jovem Pedro Morisco no gol e Jamerson na lateral-esquerda. Luan Polli e Victor Luís foram para o banco. Matheus Bianqui foi o substituto do suspenso Sebastian Gómez. Robson voltou a equipe. Tiago Nunes optou por Bastos para o lugar do suspenso Danilo Barbosa na linha de zaga. O restante da equipe foi o mesmo que iniciou contra o Santos.
Como Coritiba e Botafogo iniciaram o duelo válido pela 36ª rodada do Brasileirão 2023 — Foto: Rodrigo Coutinho
Como Coritiba e Botafogo iniciaram o duelo válido pela 36ª rodada do Brasileirão 2023 — Foto: Rodrigo Coutinho
O jogo
O Botafogo começou bem a partida. Se postou para marcar no campo de ataque, forçou algumas ligações diretas do Coritiba, ganhou ”segundas bolas”, e conseguiu acelerar em boas jogadas na sequência. Gabriel Pires era quem mais tinha imposição neste contexto, e dos pés dele saía a distribuição de passes aos atacantes.
Eduardo chegou a finalizar com perigo duas vezes em dez minutos e Victor Sá também assustou o jovem Pedro Morisco. O ímpeto inicial alvinegro foi caindo aos poucos, e o Coxa passou a incomodar. Conseguia sair com trocas de passe curto e colocar seus melhores jogadores em ação.
Marcelino Moreno partia da esquerda para dentro, quase sempre com a bola dominada, e se conectava com Bruno Gomes e Andrey. Natanael oferecia bons apoios pela direita. Robson era impetuoso e Diogo Oliveira brigava com os zagueiros na área. Desta forma o time da casa conseguiu uma sequência interessante de lances perigosos.
Teve uma chance muito clara com Robson, que não conseguiu completar em cima da linha um escanteio desviado por Matheus Bianqui. O cenário deixou o jogo mais aberto e o Glorioso chegou também em contragolpes, principalmente com Junior Santos pela direita. A justa expulsão direta de Eduardo, porém, desequlibraria as ações na reta final da 1ª etapa.
Eduardo, do Botafogo, é expulso contra o Coritiba — Foto: Gabriel Machado/AGIF
Eduardo, do Botafogo, é expulso contra o Coritiba — Foto: Gabriel Machado/AGIF
Com um a menos, Tiago Nunes manteve a proposta de se defender com uma linha de cinco na defesa, mas havia um jogador a menos para recompor no setor de meio-campo. O Coritiba se aproveitou e ampliou o período de posse de bola no campo rival, encaixando boas combinações e criando chances reais de gol. Diogo Oliveira perdeu a melhor delas.
A única alternativa do Botafogo era contra-atacar com o potente Junior Santos pela direita. Ao puxar umas dessas transições rápidas, levou um carrinho de Jamerson e foi a vez de o Coritiba ter um jogador expulso nos acréscimos da 1ª etapa.
Ótima notícia para o alvinegro, que voltou para o 2º tempo com Hugo na vaga de Bastos. O Glorioso passou a jogar no 4-4-1, com Tchê Tchê e Hugo de laterais, Victor Sá e Junior Santos pelos lados, e Tiquinho Soares isolado na frente.
O Coxa voltou com duas mexidas. Thalisson e Robson saíram. Os zagueiros Maurício Antônio e Reynaldo entraram. Diogo Oliveira se lesionou nos primeiros segundos da etapa complementar e deu lugar a Edu. Também foi montado num 4-4-1, com o zagueiro Reynaldo improvisado na lateral-esquerda.
Como as equipes passaram a jogar no início do 2º tempo — Foto: Rodrigo Coutinho
Como as equipes passaram a jogar no início do 2º tempo — Foto: Rodrigo Coutinho
Com a igualdade numérica em campo, o Botafogo reassumiu as rédeas do jogo. Manteve a bola no campo de ataque em quase todo o 2º tempo, mas faltou capacidade para entrar na defesa coxa-branca com ela no chão, usando trocas de passe curto e infiltrações. Apostou muito nos cruzamentos para a área.
Mesmo assim criou uma série de lances perigosos enquanto teve pernas. Kuscevic e Maurício Antônio protegeram bem a área alviverde. Na reta final da partida, Tiago Nunes abriu o time de vez ao apostar em Janderson e Tiquinho Soares na frente. Carlos Alberto e Luis Henrique também renovaram o fôlego pelos lados e construíram a jogada da penalidade convertida pelo camisa 9 alvinegro.
Quando parecia que a imagem da noite seria a emoção de Tiquinho ao quebrar o jejum de seis jogos sem marcar, Natanael recebeu de Marcelino Moreno em falha da defesa do Botafogo e cruzou rasteiro para o centroavante Edu marcar. Mais uma vez o Glorioso não conseguiu ter equilíbrio mental e físico para segurar um resultado e ser regular ao longo de uma partida.
Fonte: ge