BOMBEIROS DE PLANTÃO NO DIA EM QUE EDSON DAVI SUMIU PEDIRAM AFASTAMENTO PSIQUIÁTRICO, DIZ ADVOGADO

Rio de Janeiro

O advogado da família do menino Edson Davi, Marcelo Shad, disse no fim da noite desta terça-feira (23) que os bombeiros salva-vidas que estavam de plantão na data do desaparecimento da criança ainda não foram ouvidos pela Polícia Civil. Segundo o defensor, os militares apresentaram um afastamento por problemas psiquiátricos. As buscas pelo menino chegaram, nesta quarta-feira (24), ao 20º dia.

“Não se pode aguardar demais esse afastamento. Eles precisam ser ouvidos, precisam trazer a versão deles dos fatos. Até porque, eles vão conseguir aclarar essa situação para que possamos entender como estava o mar naquele dia. Quais eram as condições e algumas dúvidas que existem sobre a possibilidade, em caso de afogamento, desse corpo ser levado da área de arrebentação para o mar aberto”, comentou o advogado.

As investigações do caso do menino estão a cargo da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e a principal hipótese ainda é a de afogamento. Até agora, foram ouvidos familiares da criança e outras testemunhas, como a família de turistas argentinos que foi flagrada brincando com o menino, no último dia 4 de janeiro. A principal hipótese ainda é a de afogamento.