Em 2024, “o tema não é um problema social, mas uma solução”, segundo a Ir. Rosana Marchetti, que também faz parte da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese. Em um mundo onde existe muita violência, nos meios de comunicação, nas nossas cidades, nas nossas comunidades, com um jeito de se relacionar que não é um jeito de paz, esta Campanha propõe a solução, a amizade social, afirmou a religiosa. Ela destacou igualmente como são desenvolvidas as questões bíblicas na Campanha, com exemplos de pessoas que viveram a amizade na Bíblia e ao longo da história, colocando a amizade como caminho para construir a paz em um mundo onde tem guerra, onde tem violência, o que demanda sermos construtores da paz nesses caminhos da amizade.
Na Quarta-feira de Cinzas será realizado o lançamento, com um momento de oração, no Largo de Sebastião, algo que está motivado pelo fato da praça dever ser um espaço da amizade, da fraternidade, da conversa, segundo o padre Geraldo Bendaham, que denunciou que algumas praças têm se tornado perigosas, muitas vezes pelo abandono do poder público. O momento do lançamento quer ser uma oportunidade para descobrir a necessidade de superar qualquer preconceito, ajudando a concretizar a amizade social.
“A amizade social tem como pano de fundo a fraternidade, esse respeito, essa convivência harmônica na diferença, essa confiança que nós temos nas pessoas, esse espaço onde podemos dialogar, onde podemos dizer o que sentimos, podemos partilhar as nossas aflições, que a amizade, ela acolhe, a amizade, ela reconcilia, a amizade sempre de novo fortalece, encaminha a vida”, enfatizou Dom Leonardo Steiner, que lembrou que o Papa Francisco aborda essa questão na Fratelli tutti. O arcebispo lembrou a importância dos subsídios, incentivando seu uso em diversos âmbitos, nas comunidades, famílias, escolas.
Uma temática que é refletida em diversos momentos durante o ano na Arquidiocese de Manaus, ainda mais diante da tensão, da violência que hoje acontece e que faz com que a pessoa do outro não seja levada em consideração, faltando perceber a dignidade de toda pessoa. Uma Campanha da Fraternidade que é uma tradição esperada em muitas comunidades, que segundo o cardeal “tem nos ajudado nesse exercício de conversão, mas especialmente olharmos a partir de Jesus Crucificado, Ressuscitado a nossa vida e a vida das comunidades”.
Fonte: Vatican News