Na terceira e última reportagem sobre a farsa jurídica que culminou com a prisão do então prefeito do Rio, Marcelo Crivella, vamos falar das O.S, organizações sociais que passaram administrar os hospitais públicos do município do Rio de Janeiro.
Quando Crivella tomou posse do seu mandato, logo identificou o caos na saúde pública, filas intermináveis para exames, faltas de leitos, emergências lotadas, a extrema dificuldade na realização de cirurgias, enfim, o setor se encontrava no mais completo caos.
Mas se os recursos eram repassados para as O.S, por que o serviço não era entregue a população? Simples de responder, as O.S desviavam os recursos, a máfia no setor da saúde ceifava vidas e levava muito sofrimento para pacientes e familiares. Crivella decidiu enfrentar os empresários, suspendeu os contratos, assumiu os hospitais e ganhou mais inimigos que viram a torneira dos recursos públicos secar.
Crivella mesmo com toda dificuldade conseguiu organizar um multirão e realizar centenas de cirurgia de cataratas. Conseguiu também minimizar o sofrimento nos hospitais, já que agora não estava mais havendo desvios.
Marcelo Crivella enfrentou o Grupo Globo,sobre o Carnaval é bom explicar que o prefeito não era contra a festa, apenas não tinha recursos para bancar os ganhos dos empresários, a máfia das O.S e o rombo dos recursos públicos na Linha Amarela. Foi perseguido pela justiça através de um processo fraudulento elaborado somente para denegrir sua imagem. Foi preso, impedido de comprar uma simples flor para depositar no túmulo de sua mãe. Mas Crivella não cedeu, ficou do lado do povo e foi pelo povo que Crivella decidiu enfrentar os mafiosos que saqueavam os cofres da prefeitura do Rio de Janeiro. “Não me arrependo, faria tudo de novo, o poder público tem que cuidar das pessoas”, finalizou Marcelo Crivella
Reportagem: Marcelo Rodrigues