Índice de infestação, de 1,0%, é considerado aceitável pela OMS
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo realizou, entre os dias 2 e 8 de janeiro deste ano, o Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O resultado mostrou que a cidade está com médio risco de contaminação da dengue através do Índice de Infestação Predial (IIP). É considerado médio risco índices entre 1,0% a 3,9%. O IIP foi de 1,0%, o que é aceitável para a Organização Mundial de Saúde (OMS) e para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Vinte e seis bairros ficaram com baixo índice de infestação, entre 0,0 e 0,9 (Largo da Ideia, Parada 40, Paraíso, Antonina, Centro, Neves, Guaxindiba, Arrastão, Colubandê, Almerinda, Salgueiro, Miriambi, Rocha, Laranjal, Maria Paula, entre outros). Vinte e oito tiveram índices entre 1,0 e 3,8 – médio risco de infestação (Itaúna, Gradim, Barro Vermelho, Santa Luzia, Mutuá, Boa Vista, Jardim Alcântara, Camarão, Boaçu, Eliane, Arsenal, entre outros). Seis bairros tiveram índices acima de 5 – alto índice de infestação (Sacramento, Mutuapira, Recanto das Acácias, Cruzeiro do Sul, Itaoca e Guarany).
O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. A visita dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental foi realizada em 22.695 imóveis.
“Vamos intensificar o trabalho de pulverização e visita nas casas destes bairros para eliminar os focos do mosquito. Realizamos a ação durante todo o ano, mas precisamos da ajuda da população, que deve vigiar suas casas e quintais permanentemente, evitando deixar água acumulada em qualquer tipo de recipiente, principalmente após chuvas com temperaturas elevadas”, disse o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.
Os depósitos preferenciais do Aedes aegypti verificados no LIRAa dentro das casas dos moradores foram os locais para armazenamento de água para consumo humano no nível do chão – onde foram encontrados 30% dos focos; e os depósitos removíveis como vasos e pratos de plantas, que ficaram com 29% dos casos.
Os resíduos sólidos – garrafas em geral e latas – apresentaram 14% dos focos encontrados. Já os depósitos fixos – ralos e calhas – ficaram com 13%. Em pneus foram observados 9% dos focos. E, por último, as caixas de água no alto da casa ficaram com percentual de 3% e os depósitos naturais com 2%.
São Gonçalo contabilizou 139 notificações de casos de dengue em 2022. Destes 22 foram confirmados. De chikungunya foram 19 notificações com 5 casos confirmados. Zilka teve duas notificações e nenhum caso confirmado.
Fonte: Prefeitura de São Gonçalo