RUANDA, O PAÍS DAS MIL MONTANHAS, DOS MIL SORRISOS, CONHECEU A GRAÇA DA VISITA DA MÃE MARIA E O INFERNO DA DESOBEDIENTE. RUANDA VIVEU UM DOS GENOCÍDIOS MAIS CRUÉIS DA HISTÓRIA DO SÉCULO XX.

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Ruanda é um pequeno país da África Central, sem saída para o mar, uma de suas características são às montanhas e os vulcões, que hoje não se encontram em atividades. O país das mil montanhas, também é conhecido como o país dos mil sorrisos, tem uma natureza exuberante. Os gorilas é uma atração à parte. A capital Kigali é reconhecida por sua segurança e limpeza, a hospitalidade do povo ruandense é admirável, o país tem uma boa infraestrutura na sua rede hoteleira.
Só que a história de Ruanda é marcada pela colonização europeia. Primeiro foram os alemães, derrotados na Primeira Guerra Mundial, perderam o território para os Belgas, que chegaram com o lema dividir para dominar. Ruanda tem três grupos éticos: os Hutus 89% da população, os Tutsis 10% da população e os Twa 1% da população.
Esses três grupos éticos viviam de forma harmoniosa, sendo comandados pelos Hutus, que era a maioria no país. Só que a interferência belga mudaram às coisas, devido a pele dos Tutsis ser mais clara, os Belgas passou o poder para eles, dando sustentação através das armas e classificou os Hutus, por terem a pele mais escura de inferiores, que poderia ser escravizados. Para se ter uma ideia, a Bélgica resolveu marcar os Hutus como se marca animais, uma forma de identifica-los mais facilmente na população.
Mas antes de falarmos do genocídio em Ruanda, vamos seguir para Kibeho, uma das maiores cidades do país e visitar a Escola das Irmãs da Caridade Ruandensa Benebekira, que fica na província da Arquidiocese de Butare. Foi lá que Nossa Senhora apareceu para três estudantes: Afonsina Mumureke, Natália Mukamazimpaka e Maria Clara Mukangango. O fenômeno durou praticamente toda a década de 80 do século passado, começando em 1982 e tendo a última aparição em novembro de 1989.
Nossa Senhora trouxe uma mensagem de conversão para às meninas, pedindo que elas fizessem penitência e oferecesse seus sofrimentos a ela, pois seria muito útil na salvação das almas perdidas. Maria se apresentou como a Mãe do Verbo (Nosso Senhor Jesus Cristo).
A relação de Nossa Senhora com às meninas foi muita intensa, a Virgem durante um tempo meio que aparecia diariamente e orientava às meninas a noite como deveriam se comportar.
Em uma dessas aparições aconteceu um fato curioso, Nossa Senhora chamou Afonsina para passar pelas camas, onde às outras meninas já estavam dormindo. Em cada dormitório que Maria passava ela deixava uma benção. Só que em um dormitório, Nossa Senhora pediu que Afonsina pulasse, não deu a benção para a estudante que estava dormindo. No dia seguinte Afonsina falou o acontecimento para a amiga e a questionou porque Maria se negou abençoa-la, então a estudante disse: “acredito que tenha sido o aborto que meus pais me obrigaram a fazer nas férias.”
Nossa Senhora pediu às meninas que rezassem pela humanidade que estava perdida no pecado e representou o mundo como um grande campo com muitas flores. Algumas murchas e mortas, porém Maria disse: “SE ESSAS FLORES FOREM REGADAS, COM A ORAÇÃO ELAS PODEM VOLTAR A VIDA E SE LIVRAR DO LUGAR DE SOFRIMENTO ETERNO”, Nossa Senhora estava se referindo ao inferno.
A Mãe do Verbo pediu às meninas que difundisse a oração do terço das Dores de Maria junto com o terço Mariano. Nossa Senhora mostrou um futuro de muito sangue para Ruanda, caso a população não se convertesse. E o que veremos agora é um dos piores episódios do século XX, o massacre de 800 mil pessoas em Ruanda, a etnia Hutus decidiu exterminar a etnia Tutsis, que foram chamados de baratas. Nesse genocídio uma das videntes de Nossa Senhora veio ser decapitada, Maria Clara Mukangango, que pertencia a etnia Tutsis.
O genocídio aconteceu em 1994, enquanto o mundo se distraia com a Copa do Mundo, Ruanda vivia 100 dias do mais completo horror, sua história estava sendo manchada com o sangue da Intolerância e daquilo que de pior o ser humano pode ter, o ódio mortal pelo seu semelhante.
Corpos eram espalhados pelas ruas, casas eram invadidas e famílias exterminadas, centros religiosos eram atacados e centenas de pessoas mortas em seus templos. Eram tantos os corpos que os enterros tinham que ser coletivos, cadáveres eram empilhados como se fossem entulhos. Ruanda estava diante de uma ferida que rasgava e marcava de forma profunda sua história.
Fato este anunciado por Maria na década anterior. Nossa Senhora veio em socorro dos seus filhos e pediu conversão e oração para evitar o banho de sangue, não foi ouvida, mais uma vez foi ignorada e a humanidade colecionou mais uma tragédia em sua história.

Reportagem: Marcelo Rodrigues