A Igreja Católica reconhece que a exigência do celibato dos padres não é lei divina, mas de lei eclesial, que em circunstâncias especiais poderia ser abolida, mas opta pela maior perfeição, já que por este motivo os Apóstolos de Jesus deixaram a convivência matrimonial e familiar, para se dedicar inteiramente à propagação do Reino de Deus, como consta de Lc 18,28-30: “Disse depois Pedro: “Eis que nós deixamos tudo que nos pertence para te seguir”.
Ele respondeu-lhes; “Em verdade vos digo, não há ninguém que tenha deixado casa, mulher, irmãos, pais ou filhos, por causa do reino de Deus, que não receba o múltiplo no tempo presente, e no século que há de vir, a vida eterna”.
Assumindo livremente o celibato, o sacerdote imita a maneira de viver de Jesus celibatário, inteiramente dedicado às coisas do Pai e de seu Reino.